ARARUTA – É do rizoma que se extrai uma fécula branca, a tapioca comercial, empregada nas confeitarias, na confecção de biscoitos, bolos e doces. Seu mingau fortalece os fracos, crianças e idosos. É muito recomendado para as crianças com problemas intestinais, dispepsias. Aplica-se também em feridas purulentas; é contraveneno de cobra. PEDIDOS DA FÉCULA e MUDAS DE ARARUTA - http://ararutadabahia.loja2.com.br
domingo, 3 de abril de 2011
Araruta - Fique por dentro
Melhor variedade: comum.
Plantio: No Brasil o cultivo da araruta encontra boas condições ao nível do mar e em clima temperado. Solos arenosos e profundos são os ideais por favorecer o crescimento dos rizomas. A presença de argila pode ser necessária em per;iodos de seca, mas o exsso de umidade leva ao empobrecimento dos rizomas. O solo precisa ser arado com até 20 cm de profundidade para que fique bem fofo. São usados os rizomas inteiros, pois proporcionam maior índice de brotação, ou mudas dessas brotações. Nesse caso, é preferivel plan tar os rizomas em viveiros e depois destacar as mudas quando os brotos atingirem 10 cm. Coloca-se as mudas no fundo dos sulcos de 10 cm, com distância de 40 cm entre eles, recobertos de terra. São necessárias de2 a 3 toneladas de mudas por hectare. Os tratos culturais se restringem às capinas e "chegamento" de terra às plantas, conforme a necessidade. Sempe que for possível, deve-se utilizar adubação organica e mineral. A formulação proposta pelo Cerat --- Centro de Raízes Tropicais, da Unesp --- Universidade Estadual Paulista, campus de Botucatu, SP, que esta desenvolvendo estudos sobre as aplicações e o cultivo da planta, é a seguinte: 415 quilos de superfosfato simples e 72 quilos de cloreto de potássio por hectare. Adubar no sulco e, quando as plantas estiverem com 20 cmde altura, aplicar 125 quilos de sulfato de amônia ou nitrocálcio por hectare. A planta é imune a boas partes das pragas, mas a vaquinha e a broca dos rizomas são as que mais a atingem fazendo com que as raízes apodreçam.
A colheita que pode ser manual, com enxadões ou mecanizada, é feita após 11 e 12 meses do plantio. As folhas ficam murchas, com coloração parda, tornam-se amarelo-palha e esbranquiçadas, não se mantêm mais eretas e tombam no solo.
Época de plantio: junho - setembro.
Espaçamento: 80 x 30cm.
Mudas necessárias: 2-3t/ha (rizomas).
Combate à erosão: plantar em faixas de nível alternadas com outras culturas.
Adubação: aproveitar o efeito residual dos aplicados para a cultura do ano anterior.
Tratos culturais: capinas e amontoas, preferivelmente mecânicas.
Combate à moléstias e pragas: usar apenas mudas de plantações sadias.
Época de colheita: maio - setembro.
Produção normal: rizomas: 10-20t/ha.
Melhor rotação: milho e adubos verdes.
Utilidade: O rendimento da araruta oscila entre 6 a 12 toneladas de rizomas por hectare e cada 100 quilos de rizomas resultam em 15 a 18 quilos de fécula. Após a colheita, os rizomas destinados ao novo plantio devem ser armazenados em ambiente seco e bem protegido. Os destinados à produção da fécula precisam ser descascados com cuidado. Caso isso não aconteça, a fécula ficará de cor amarelada e cheiro forte que só tendem a desvalorizá-la. Depois de descascados, são ralados para obter massa, que é, então, lavada com água sobre um pedaç o de tecido de algodão ou peneira. A fécula atravessa o tecido e os resíduos fi cam retidos. O resultado é um pó fino, branco-acinzentado e sem cheiro. Tem reação neutra (pH neurto) e com água fria forma uma pasta não viscosa. A fécula da araruta pode ser utilizada no preparo de mingaus, bolos, cremes e biscoitos. De fácil digestão e tida como restauradora de forças, é idicada para criaças e idosos e para pessoas em convalescença ou com debilidade orgânica. A oferta reduzida desse produto sempre provocou tentativas de falcificação com amido de arroz, trigo , fécula de batataou mandioca. Uma empresa paulista que oferece a fécula ensacada chegou interromper por alguns meses a produção por não encontrar produto de qualidade no mercado. No entanto, é fácil detectar a fraude. A fécula da araruta pura misturada com água quente proporciona uma pasta transparente. Caso seja falcificada, a pasta fica gosmenta.
Fonte (Catálogo Rural)
Para adquirir a Legitima Fécula e Mudas de Araruta : http://ararutadabahia.loja2.com.br
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Projeto de Revitalização da Araruta
Espécies alimentares tem sido esquecidas em função, sobretudo , do processo de industrialização e do êxodo rural. A humanidade utiliza-se atualmente de pequena parcela das culturas alimentares que utilizava no passado. Boa parte das culturas agrícolas foram deixadas de lado, chegando ao ponto da FAO chamar a atenção para o assunto e informar que há no mundo 1.492 espécies agrícolas negligenciadas , entre elas a araruta (Maranta arundinacea).
A araruta (Maranta arundinácea) é uma espécie nativa da América do Sul que possui ampla distribuição geograficas no Brasil, vegetando desde o extremo Norte até o Sudeste. No passado foi muito cultivada pelos indígenas que dela extraiam a fécula para a alimentação e o sumo para diversos usos ( combate a picada de insetos, entre outros). Dos indigenas a espécie chegou a cozinha dos primeiros colonizadores que passaram a cultivá-la e dela confeccionavam diversos pratos, como doces, bolos, biscoitos e mingaus, até algumas décadas atrás quando começou a cair no esquecimento, por diversos fatores, perdendo a concorrência para outras espécies vegetais que fornecem fécula a nível industrial. Porém , a araruta fornece um polvilho de excelente qualidade, boa digestibilidade e com uma caracteristica interessante do ponto de vista nutricional: não possui a proteina glúten, presente em outras féculas e que causa alergia em muitas pessoas portadoras de doença celíaca (são cerca de 500.000 no Brasil). Com a fécula da araruta é possivel a confecção de diversos pratos, como bolos, biscoitos e especialmente doces finos. A sabedoria popular utiliza o mingau de araruta no combate a problemas digestivos e desnutrição infantil e recuperação de pessoas convalecentes. Na culinária a espécie mostra todo seu potencial: os doces feitos com a fécula da araruta são deliciosos; o biscoito é levissimo, desmancha-se na boca; o bolo apresenta uma massa fofa de excelente sabor e o mingau é apreciadissimo. Sempre existe alguem em diversas partes do Brasil que tem uma história infantil do tempo dos avós para contar sobre a araruta, o que evidencia a ligação histórica das populações com a espécie.
Por ser nativa da Região do Recôncavo, a araruta desenvolve-se bem, é rustica e produtiva chegando a uma produtividade semelhante a da mandioca. Todas estas caracteristicas qualifica a espécie como de grande potencial para a agricultura familiar da Região.
Objetivo
O Objetivo do presente Projeto é promover o resgate do cultivo da araruta no Reconcavo Baiano como forma de proporcionar uma alternativa de geração de renda para o Agricultor Familiar, através de campanha de divulgação, eventos, implantação de unidades de demonstração e de propagação de material vegetal para distribuição a famílias de agricultores , além da instação de uma pequena unidade de beneficiamento de araruta e extração da fécula.
Justificativa
A existência de relatos de importação do produto de países como China, India e Estados Unidos e a possibilidade de a comercialização da fécula da araruta constituir-se em um nincho de mercado para agricultores familiares do Recôncavo, associado ao fato da agricultura familiar necessitar produzir alimentos com alto valor comercial como forma de melhoria de renda nas pequenas unidades produtivas rurais justitificam o esforço de reintrodução do cultivo da espécie na agricultura familiar.
A reintrodução do cultivo da espécie familiar pode representar uma importante alternativa de geração de ocupação e renda com a produção de um produto de excelente qualidade nutricional, procura no mercado, pouca oferta e que tem alcançado bons preços. Também , por ser uma espécie totalmente adaptada ao ambiente do Reconcavo e que requer poucos insumos agricolas, como fertilizantes químicos, por exemplo, pode tornar-se uma cultura importante , em função, especialmente, dos altos preços de tais fertilizntes na atualidade.
Em relação ao mercado consumidor, uma pesquisa rápida efetuada na Internet entre aqueles que apreciam e procuram a fécula da araruta em diversos locais do país, demonstra que a comunicação entre essas pessoas está recheada de reclamações sobre as falsificações, inclusive em relação a empresas de médio e grande porte que prometem o produto sem garantir a qualidade. Evidencia também a dificuldade em encontrar o produto nas feiras livres de diversas grandes cidades do país, a exemplo do Rio de Janeiro e São Paulo. Quando acredita-se ter encontrado o produto, normalmente é uma mistura com outros tipos de féculas, como a mandioca, por exemplo ou é a fécula de mandioca pura.
Também a existência de portadores de disturbios gastrintestinais, como refluxo gastroesofágico, pessoas convalecentes e crianças com problemas de denutrição ou digestivos, representa um bom potencial de mercado , assim como a existencia de lojas de comercialização de alimentos naturais, fabricas de féculas e amidos, padarias, delicatessens e produtores (caseiros e industriais) de doces finos.
Além disso a própria falta de produto no mercado regional do Recôncavo, já que tornou-se praticamente impossivel encontrar o produto nas feiras livres, aliado ao fato de que a população mais idosa ainda apresenta resquícios de procura pelo produto, representa um mercado regional considerável.
Por outro lado, uma campanha de divulgação das caracteristicas do produto e dos alimentos que podem ser confeccionados, a variedade de receitas que podem ser feitas com a fécula , podem reabrir o mercado para o produto.
O nosso maior intuito no entanto é intensificar para que a araruta retorne ao mercado e a muitos lares brasileiros, para isso contamos com a participação e a colaboração de todos, pois só assim teremos mais araruta plantada e mais fécula circulando por todo o Brasil.
Ajude o nosso projeto.
Projeto de Autoria do Eng.Agr. Adelmo Pinheiro.
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quinta-feira, 8 de julho de 2010
Domingo, 11/07/2010 Matéria sobre a Araruta no Globo Rural.
Você terá essa grande oportunidade de saber tudo sobre essa valiosa cultura.
A matéria foi gravada no Sitio Bonsucesso em Conceição do Almeida, propriedade de Pedro Augusto (Dinho) um dos revitalizadores da Araruta no Recôncavo Baiano.
Portanto fiquem ligados no programa Globo Rural da Rede Globo de Televisão.
Se voce deseja adquirir a Legitima Fécula ou as Mudas prontas para o plantio, entre em contato conosco pelo e-mail: contatoararuta@hotmail.com
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Agricultores familiares da Bahia aprendem sobre a cultura da Araruta

Atenção: Para adquirir Fécula e Mudas de Araruta entre em contato conosco atraves do e-mail: contatoararuta@hotmail.com
"Este dia é importante para conhecermos uma nova cultura, o seu plantio e beneficiamento. Vou levar este aprendizado para a minha comunidade", disse o técnico agrícola Antonio Carlos Santos do Movimento dos Trabalhadores Rurais, Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA) durante o Dia de Campo Araruta, promovido pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) na manhã do último dia 10 na Fazenda Gurgel no município de Conceição do Almeida. Antonio Carlos é um dos 400 agricultores familiares dos municípios do recôncavo baiano que participou das palestras sobre a cultura da araruta e a melhor forma de aproveitamento.Para o gerente regional da EBDA de Cruz das Almas, Jorge Silveira, existe uma real necessidade de resgatar a cultura da araruta no recôncavo baiano. "Cada agricultor familiar tem o compromisso de iniciar no fundo do seu quintal a plantação deste rizoma maravilhoso para alimentação e como medicamento", explica Silveira. Além disso, a EBDA está empenhada neste processo, juntamente com a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, de Cruz das Almas, e a Associação de Produtores Orgânicos do Recôncavo Baiano (Aporba).
Seguindo a orientação dos técnicos, a agricultora familiar, Isabel Silva, comemora os resultados. "Em dois meses de plantação, eu já vendi 5 kg de goma e recebi um cheque no valor de R$ 75. Se tivesse mais espaço, plantaria mais araruta na minha roça", afirma. "Devido a sua propriedade medicinal, a vantagem da araruta é que ela vale oito vezes mais que o polvilho da tapioca, que é comercializado por R$ 2. Assim, o quilo da araruta varia entre R$ 18 e R$ 20, dando um bom rendimento ao agricultor", explica Carlos Dantes, técnico da Empresa.EXTENSÃO E PESQUISACerca de 30 estudantes dos cursos de Agronomia e Zootecnia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) aproveitaram o evento para ampliar os conhecimentos. Para as irmãs Jamile e Jaqueline Oliveira do Nascimento, alunas do 10º semestre de Agronomia, a expectativa é conhecer de perto a araruta e passar o conhecimento para os trabalhadores rurais.
Para o Mestre em Extensão Rural da UFRB e Engenheiro Agrônomo, Fábio Botelho, "é interessante que os futuros profissionais possam sugerir aos pequenos agricultores a adoção dessa nova lavoura que apresenta um grande potencial de aceitação no mercado", disse Botelho, enfatizando a importância da atividade curricular em campo.A ARARUTAMaranta Arundinacea L. é uma planta originária da América Tropical com folhas que podem atingir até 30 centímetros e possui uma raiz de fécula branca. Dos rizomas, um tipo de caule, é extraído um amido de característica peculiar que se destina à elaboração de produtos para alimentação como doces, biscoitos, sopas, mingaus, caldas de frutas e engrossamento de molhos e cremes e também indicada para crianças e idosos que possuem alergia ao glúten. Além das suas propriedades medicinais, utilizadas como analgésico, cicatrizante, diurética, rouquidão, machucados, dores e queimaduras e picadas de cobras e mosquitos. Fonte de fécula facilmente absorvível pelo organismo, a araruta foi inicialmente utilizada pelos indígenas, o que foi copiado pelos colonizadores. No entanto, o cultivo perdeu espaço nos últimos 50 anos, devido à concorrência de outras féculas como mandioca, milho e trigo.DIA DE CAMPOO Dia de Campo Araruta teve uma programação intensa de palestras sobre A História da Planta e do Cultivo, O Cultivo da Araruta, O Processamento Agroindustrial e Caseiro, A Comercialização, O Uso da Araruta na Saúde Infantil e O Uso da Araruta na Culinária, abordadas por profissionais da área de saúde, engenheiros agrônomos e produtores rurais. Os participantes ainda visitaram na fazenda uma área cultivada com a cultura.
Para adquirir a Legitimas Fécula e Mudas de Araruta entre em contato através do e-mail: contatoararuta@hotmail.com
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
ARARUTA
A araruta é uma planta arbustiva que pode chegar a altura de 1,2 metro. Da família das marantáceas, seu nome científico é Maranta arundinacea e popularmente é chamada também de agutingue-pé, araruta-caixulta, araruta comum, araruta-palmeira e embiri. Suas folhas têm forma de lanças, peludas na parte inferior. As flores são brancas e pequenas. Nascem solitárias ou em panículas terminais -- cachos na ponta dos ramos -- e o fruto contém sementes rugosas, de cor vermelho-pálida. São duas as variedades nativas de maior importância encontradas no país: comum e creoula. A comum é a que produz fécula de melhor qualidade. Seus rizomas são claros, em forma de fuso, cobertos por escamas e atingem até 30 centímetros dependendo da qualidade do solo, embora o tamanho normal varie de 10 a 25 centímetros. A creoula produz rizomas na superfície da terra, em touceiras, que precisam sere lavados várias vezes para perder a camada escura. Caso contrário, produzem uma fécula negra e de baixa qualidade.
Melhor variedade: comum.
Plantio: No Brasil o cultivo da araruta encontra boas condições ao nível do mar e em clima temperado. Solos arenosos e profundos são os ideais por favorecer o crescimento dos rizomas. A presença de argila pode ser necessária em per;iodos de seca, mas o exsso de umidade leva ao empobrecimento dos rizomas. O solo precisa ser arado com até 20 cm de profundidade para que fique bem fofo. São usados os rizomas inteiros, pois proporcionam maior índice de brotação, ou mudas dessas brotações. Nesse caso, é preferivel plan tar os rizomas em viveiros e depois destacar as mudas quando os brotos atingirem 10 cm. Coloca-se as mudas no fundo dos sulcos de 10 cm, com distância de 40 cm entre eles, recobertos de terra. São necessárias de2 a 3 toneladas de mudas por hectare. Os tratos culturais se restringem às capinas e "chegamento" de terra às plantas, conforme a necessidade. Sempe que for possível, deve-se utilizar adubação organica e mineral. A formulação proposta pelo Cerat --- Centro de Raízes Tropicais, da Unesp --- Universidade Estadual Paulista, campus de Botucatu, SP, que esta desenvolvendo estudos sobre as aplicações e o cultivo da planta, é a seguinte: 415 quilos de superfosfato simples e 72 quilos de cloreto de potássio por hectare. Adubar no sulco e, quando as plantas estiverem com 20 cmde altura, aplicar 125 quilos de sulfato de amônia ou nitrocálcio por hectare. A planta é imune a boas partes das pragas, mas a vaquinha e a broca dos rizomas são as que mais a atingem fazendo com que as raízes apodreçam.
A colheita que pode ser manual, com enxadões ou mecanizada, é feita após 11 e 12 meses do plantio. As folhas ficam murchas, com coloração parda, tornam-se amarelo-palha e esbranquiçadas, não se mantêm mais eretas e tombam no solo.
Época de plantio: junho - setembro.
Espaçamento: 80 x 30cm.
Mudas necessárias: 2-3t/ha (rizomas).
Combate à erosão: plantar em faixas de nível alternadas com outras culturas.
Adubação: aproveitar o efeito residual dos aplicados para a cultura do ano anterior.
Tratos culturais: capinas e amontoas, preferivelmente mecânicas.
Combate à moléstias e pragas: usar apenas mudas de plantações sadias.
Época de colheita: maio - setembro.
Produção normal: rizomas: 10-20t/ha.
Melhor rotação: milho e adubos verdes.
Utilidade: O rendimento da araruta oscila entre 6 a 12 toneladas de rizomas por hectare e cada 100 quilos de rizomas resultam em 15 a 18 quilos de fécula. Após a colheita, os rizomas destinados ao novo plantio devem ser armazenados em ambiente seco e bem protegido. Os destinados à produção da fécula precisam ser descascados com cuidado. Caso isso não aconteça, a fécula ficará de cor amarelada e cheiro forte que só tendem a desvalorizá-la. Depois de descascados, são ralados para obter massa, que é, então, lavada com água sobre um pedaç o de tecido de algodão ou peneira. A fécula atravessa o tecido e os resíduos fi cam retidos. O resultado é um pó fino, branco-acinzentado e sem cheiro. Tem reação neutra (pH neurto) e com água fria forma uma pasta não viscosa. A fécula da araruta pode ser utilizada no preparo de mingaus, bolos, cremes e biscoitos. De fácil digestão e tida como restauradora de forças, é idicada para criaças e idosos e para pessoas em convalescença ou com debilidade orgânica. A oferta reduzida desse produto sempre provocou tentativas de falcificação com amido de arroz, trigo , fécula de batataou mandioca. Uma empresa paulista que oferece a fécula ensacada chegou interromper por alguns meses a produção por não encontrar produto de qualidade no mercado. No entanto, é fácil detectar a fraude. A fécula da araruta pura misturada com água quente proporciona uma pasta transparente. Caso seja falcificada, a pasta fica gosmenta.
Fonte: Globo Rural
Pedidos de Fécula e Mudas de Araruta acesse o site: http://ararutadabahia.loja2.com.br