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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Novas possibilidades de exame para o diagnóstico da Doença Celíaca


Atualmente, a realização de biópsia do intestino delgado é necessária para a confirmação do diagnóstico da doença celíaca. Nos casos em que os exames de sangue são positivos (ou seja, há positividade para anticorpos séricos como o anti-endomísio e a anti-transglutaminase), os pacientes são encaminhados para a realização da biópsia, que confirma o diagnóstico caso haja detecção de inflamação (observada através de níveis aumentados de linfócitos intraepiteliais na mucosa intestinal) e lesões na mucosa do intestino, as quais ocasionam uma diminuição da superfície e capacidade de absorção de nutrientes (em termos técnicos, estas seriam detectadas através da presença de atrofias vilositárias e hiperplasia críptica da mucosa).

No entanto, a presença destas lesões não é específica para a doença celíaca, ou seja, elas também podem estar presentes nos casos de outras complicações gastro-intestinais, como por exemplo no caso de giardíase e gastroenterites. O diagnóstico preciso é ainda mais difícil naqueles casos em que a atrofia das vilosidades intestinais ocorre de forma dispersa, sendo evidente apenas em algumas porções da mucosa intestinal. Além disso, as lesões induzidas pela presença do glúten progridem gradualmente, indo desde somente uma inflamação na mucosa até os casos de atrofia total das vilosidades, tornando difícil a detecção de casos em estágios iniciais. Finalmente, a quantidade e qualidade do material colhido nas biópsias pode também comprometer a interpretação dos resultados.

Assim, com o objetivo de facilitar o diagnóstico e acompanhamento da doença celíaca, um grupo de cientistas finlandeses acaba de publicar um novo estudo em que testam a eficácia de um novo indicador da doença, utilizando-se para tal de dados provenientes de mais de 500 pessoas (dentre não-celíacos, celíacos não tratados, celíacos tratados por um curto prazo e celíacos em tratamento já a longo prazo).

Conforme explicado pelo Dr. Maki e sua equipe, uma das características da doença celíaca é a presença de depósitos do anticorpo anti-transglutaminase 2 (classe IgA) na própria mucosa intestinal. Segundo os investigadores, a produção destes anticorpos ocorreria no próprio intestino, somente então passando para a circulação sanguínea (daí decorreria a possibilidade de detecção dos anticorpos através de exames de sangue). Desta forma, os pesquisadores examinaram a sensibilidade destes depósitos como marcadores da doença em um grande número de pacientes celíacos não-tratados, investigando também se os níveis destes depósitos diminuiriam após a adoção da dieta sem glúten.

Os resultados mostraram a presença destes depósitos em todos os celíacos não tratados, sendo em 90% destes casos de intensidade moderada ou alta. Já no grupo de não-celíacos, os depósitos foram encontrados apenas em 18% dos indivíduos, em todos estes com níveis muito baixos. No caso de celíacos tratados (ou seja, adeptos da dieta sem gluten) a intensidade dos depósitos diminuiu se comparada a dos celíacos não tratados, mas ainda estava presente em 56% dos portadores seguindo a dieta já a longo prazo (segundo os autores, após a adoção da dieta sem glúten haveria primeiro a normalização dos anticorpos sanguíneos, seguida da recuperação das vilosidades intestinais, à qual então seguiria a diminuição dos indicadores de inflamação intestinal, para somente então haver diminuição da intensidade dos depósitos de anticorpos na mucosa intestinal).

De posse destes resultados, os pesquisadores concluem que os depósitos do anticorpo anti-transglutaminase 2 na mucosa intestinal constituem indicadores bastante precisos da presença de doença celíaca, sendo mais sensíveis do que outros marcadores sanguíneos e de inflamação. Embora estudos anteriores já tinham indicado esta possibilidade, este é o primeiro estudo do gênero a testar o uso destes marcadores em um grande número de pessoas. Os pesquisadores alertam para o fato de que embora o método seja simples e rápido, ele requer o congelamento do material colhido nas biópsias, o que pode limitar seu uso. Mas enfatizam que, naqueles centros em que é possível realizá-lo, esta pode ser uma ferramenta adicional bastante útil para determinar a presença da doença celíaca, principalmente naqueles casos em que o diagnóstico é difícil ou incerto.

Fonte:
Koskinen, Outi MD; Collin, Pekka MD; Lindfors, Katri PhD; Laurila, Kaija MSc; Mäki, Markku MD; Kaukinen, Katri MD 2009. Usefulness of Small-bowel Mucosal Transglutaminase-2 Specific Autoantibody Deposits in the Diagnosis and Follow-up of Celiac Disease. Journal of Clinical Gastroenterology [epub ahead of print].

Alergia ao leite de vaca em crianças


A proteína do leite de vaca é uma das causas mais comuns de reações alérgicas em crianças nos primeiros anos de vida, com diversas manifestações como dificuldades respiratórias, vômito, sintomas dermatológicos e no sistema gastro-intestinal. Ela chega a afetar cerca de 2-3% das crianças em seu primeiro ano de vida, manifestando-se geralmente antes do primeiro mês de idade, normalmente 1 semana após a introdução de fórmulas a base de leite de vaca.
Em geral, a alergia ao leite de vaca engloba uma vasta gama de sintomas que vão desde aqueles relativamente inofensivos até manifestações de maior gravidade. Na maioria dos casos um ou dois sintomas estão presentes, com cerca de 50-60% das crianças apresentando sintomas cutâneos (na pele), 50-60% das crianças apresentando sintomas gastro-intestinais, e aproximadamente 20 a 30% das crianças manifestando algum tipo de sintoma respiratório. Alguns dos sintomas comuns incluem a dermatite atópica, cólicas, refluxo, bem como problemas gastrointestinais crônicos e agudos.
Resumimos abaixo alguns fatores que são geralmente usados para o diagnóstico da alergia ao leite de vaca (lembre-se, no entanto, que o diagnóstico somente pode ser realizado por um médico qualificado, através da análise de sintomas, exames e da resposta ao tratamento):
 Associação dos sintomas à ingestão de leite
 Sintomas que afetam mais um um órgão (como a pele, sistema gastro-intestinal e respiratório)
 Histórico de Atopia na família;
 Exclusão da possibilidade de intolerância à lactose, geralmente presente em crianças mais velhas e cujo principal sintoma é forte diarréia após a ingestão de leite de vaca;
 Resultados positivos para testes alérgicos ou indicadores de inflamação (por exemplo exames cutâneos, exames de sangue ou detecção de eosinofilia na contagem sanguíena)
 Tratamento para outras causas que não resultam no desaparecimento dos sintomas
Uma das chaves para um tratamento bem sucedido é o diagnóstico preciso pelo médico, seguido da eliminação completa do leite de vaca da dieta da criança e da mãe caso ainda esteja amamentando. Como substituiçã ao leite, as fórmulas de hidrolisados protéicos são amplamente usadas, embora cerca de 10% das crianças com alergia à proteína do leite de vaca sejam intolerantes a estas fórmulas e necessitam de fórmulas à base de amino-ácidos. Outras fórmulas - à base de soja, arroz ou outros leites de mamíferos não são recomendadas pela possibilidade de reações cruzadas (ou seja, reações alérgicas desencadeadas pela semelhança entre os componentes destas fórmulas e às proteínas as quais a criança é alérgica), além do fato de que podem não suprir todas as necessidades nutricionais da criança.
É importante que a dieta e tratamento sejam constatemente monitorados pelo médico da criança, para que não hajam problemas de deficiência nutricionais, como por exemplo de cálcio (que podem causar problemas no desenvolvimento e crescimento da criança) . Um diagnóstico correto, aliado ao acompanhamento médico e a educação da família em relação ao tratamento dos sintomas e possíveis reações e a manutenção de uma dieta nutricionalmente completa são necessários para a eliminação dos riscos que a alergia traz e o desenvolvimento saudável da criança.
Do lado positivo, sabe-se que a alergia ao leite de vaca normalmente desaparece nos primeiros anos de vida, com 60-75% dos pacientes tornando-se tolerantes à proteína com a idade de 2 anos e 84-87% aos 3 anos de idade. Além disso, o estudo das estratégias para prevenir o desenvolvimento da alergia ao leite de vaca têm recebido considerável interesse. Segundo a Academia Americana de Pediatria e a Academia Européia de Alergologia e Imunologia Clínica, há evidências de que o aleitamento materno exclusivo, ou a utilização extensiva de fórmulas de hidrolisados protéicos, juntamente com a eliminação de alimentos sólidos que contém produtos lácteos nos primeiros quatro a seis meses de vida podem reduzir a incidência da alergia em crianças com alto risco de desenvolvê-la (por exemplo parentes em primeiro grau com diagnóstico médico de doença atópica).
Fontes:
John R Apps, JR & Beattie, RM. 2009. Cow’s milk allergy in children. BMJ 2009 339: b2275.
Host A. Frequency of cow’’s Milk allergy in childhood. Ann Allergy Asthma Immunolol 2002;89:33-37

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ARARUTA - Poderosa e vitaminada

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Porém, na zona rural do município de Conceição do Almeida (a 159 km de Salvador), um pequeno produtor e entusiasta dessa planta, Pedro Coni Filho, está buscando formas de torná-la mais conhecida para que os agricultores da região do Recôncavo baiano voltem a plantá-la como mais uma alternativa econômica dentro das propriedades agrícolas.
A araruta vem despertando interesse das indústrias produtoras de amido no Brasil frente a relatos de propriedades diferenciadas desse amido em produtos de panificação. Entretanto, é pouco cultivada e não existe processamento industrial no Brasil.
Para se ter uma idéia, cada 100 kg de araruta são suficientes para a produção de cerca de 20 kg de fécula. Hoje, além de ser difícil encontrar o verdadeiro polvilho de araruta, é raro até mesmo quem cultive a planta.
“O mingau da araruta é muito apreciado no meio rural, mas perdeu-se o costume pela dificuldade de encontrar a fécula. A verdadeira araruta, além do valor nutritivo, tem valor medicinal.
Estamos fazendo os primeiros testes com adubo orgânico”, ressaltou o pequeno agricultor, Pedro Coni Filho. Ele está montando um banco de sementes para fornecê-las aos agricultores da região para que também invistam no cultivo da araruta.

ALIMENTOS – Houve um tempo em que as donas-de-casa preparavam biscoitos, mingaus e bolos com araruta, mas a indústria alimentícia substituiu o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando o cultivo da planta.
O agricultor Pedro Coni tem feito um trabalho isolado de revitalização da araruta no Sítio Bom Sucesso, onde iniciou experimentos após ganhar 40 mudas da mais antiga produtora de araruta da região, Jovelina Fagundes dos Santos, de 72 anos, mais conhecida como dona Jovem, uma das poucas produtoras que ainda cultivam araruta.
Dona Jovem iniciou o plantio no Sítio Novo Riachão, em Dom Macedo Costa, com oito pés da planta, em 1982. “Ralava no ralo de lata. O preparo do polvilho é caseiro. Vendia também a farinha da araruta na vizinhança.
Quem não podia pagar, trocava por outros produtos. Com a procura, aumentei o plantio para produção da fécula”, conta.
Na região, somente dona Jovem plantava araruta, por isso distribuiu muitas mudas e raiz, mas hoje não se encontra quem cultive. “Hoje, a produção é pequena e só faço a fécula quando encomendam. Substituí a mandioca pela araruta, que é mais saborosa e faz bem para a saúde”.

DIA DE CAMPO – Com o apoio de várias instituições, como a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), em parceria com a Embrapa Mandioca Fruticultura, de Cruz das Almas, o Instituto Cooperativo do Desenvolvimento Rural e Econômico (ICR) e a Associação de Produtores Orgânicos do Recôncavo Baiano (Aporba), Pedro Coni organizou um dia de campo reunindo cerca de 100 pequenos agricultores da região. Os trabalhadores conheceram a araruta e aprenderam como cultivar e usar a planta, que tem vários usos, inclusive medicinais.
O médico Antônio Sturaro, 77, pediatra que trabalha em Salvador, é profundo conhecedor da araruta. Sturaro importa de Miami e da Índia a fécula da araruta que utiliza como tratamento.
“Receito minha clientela com problemas digestivos. Extraio a fécula, mas só consigo obter 10%. Isso me custa R$ 1.650 mil por mês”. A fécula da araruta é indicada para pessoas com restrições alimentares ao glúten.
Levíssima | Muito mais leve do que o polvilho da mandioca ou do milho, a fécula da araruta é fina e delicada. Por isso, os biscoitos feitos com araruta dissolvem na boca. A fécula também serve para preparar mingau.
Para a obtenção da fécula, as raízes devem ser lavadas, raspadas, lavadas novamente, moídas e separadas do bagaço. Depois, o processo continua com a secagem até o produto final, a fécula, que é um pó branco. Descascados, são ralados para obter massa, que é, então, lavada com água sobre um pedaço de tecido de algodão ou peneira. A fécula atravessa o tecido e os resíduos ficam retidos

Mingau O mingau de araruta é fácil de fazer, basta diluir três colheres de sopa da fécula de araruta no leite de sua preferência. Depois levar ao fogo, junto com canela em pau e açúcar. Mexer sempre até engrossar. Se preferir, servir com canela em pó

É de casa | A araruta se adapta bem ao clima do Recôncavo, é nativa e de ciclo curto. Até o bagaço serve para compostagem. Além disso, a fibra da araruta serve para recheio de almofadas e travesseiros e a planta pode ser usada para decorar jardins

Sequilhos Para fazer sequilhos de araruta, você vai precisar de 250 gramas de manteiga, 1 quilo de fécula de araruta, meio-quilo de açúcar, um coco ralado e um ovo.
Misture tudo, faça bolinhas e depois é só achatar com um garfo. Leve ao forno médio até dourar

Sagrada | Também é conhecida como planta rezadeira porque, pela tarde, as folhas ficam eretas voltadas para o céu. Usa-se o pó para queimaduras de sol, picadas de cobras e mosquitos. A araruta já era apreciada e cultivada pelos índios antes mesmo da chegada dos portugueses.

Fonte: Seagri


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Contém glúten




Basta correr os olhos pela embalagem de um produto alimentício industrializado para constatar, junto às informações nutricionais, se ele contém ou não glúten. De acordo com a Lei Federal nº 10.674, de 2003, todas as empresas que produzem alimentos precisam fazer constar essa informação nos rótulos, obrigatoriamente, para evitar que as pessoas que sofrem de intolerância ao glúten (proteína presente no trigo e em seus derivados) o consumam, o que pode trazer sérios riscos à saúde. De acordo com o gastroenterologista Ricardo Corrêa Barbuti, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, qualquer quantidade de glúten consumida por um celíaco (pessoa que não tolera a proteína) pode fazer muito mal. “A intolerância ao glúten, chamada de doença celíaca, é definida como uma inflamação do intestino delgado (fino), induzida pelo glúten e seus derivados, tais como trigo, cevada (malte), centeio e a aveia. Esta última ainda em discussão. As complicações englobam prejuízos à qualidade de vida, desnutrição generalizada ou específica, e até mesmo câncer intestinal”, adverte o médico. Normalmente, o problema se manifesta durante a infância, como diarreia crônica, perda de peso e flatulência (eliminação excessiva de gases intestinais). “Contudo, como os sintomas são os mais variados possíveis – desde dores abdominais, constipação, irritabilidade, alterações neurológicas, osteoporose, infertilidade até gordura no fígado –, muitas vezes, fica difícil o diagnóstico preciso”, diz Barbuti. Segundo o gastroenterologista, o tratamento é basicamente dietético, devendo-se cortar em 100% produtos que contenham glúten. “O celíaco que não responde à dieta pode apresentar problemas mais graves, como o já citado linfoma intestinal, por isso, o acompanhamento médico é indispensável”, conclui.

Por Ivonete Soares


redacao@folhauniversal.com

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Novas armas contra o câncer

Vitamina C, aspirina e sementes de uva estão entre as descobertas que podem ajudar no tratamento e na cura da doença.

VITAMINA C: Um estudo do Instituto Nacional de Saúsde, em Maryland, nos Estados Unidos, sugere que altas doses de vitamina C podem ser suficientes para conter o avanço do câncer. A equipe realizou experiencia com camundongos e verificou uma redução significativa de tumores opós a injeção de até 4 gramas da vitamina por quilo de massa corporal. Ao reagir com os componentes quimicos das células cancerígenas, a vitamina C produz peróxido de hidrogênio, composto capaz de matá-las sem prejuizos para as células saudáveis.

TUBARÃO: Pesquisadores da Universidade La Trobe, de Melbourne, na Austrália, descobriram que os anticorpos de alguns tubarões podem retardar a proliferação do câncer de mama. Eles acreditam que a descoberta poderá ser usada na criação de medicamentos. Os tubarões têm sistema imunológico semelhante ao humano, mas os anticorpos deles são mais resistentes.

ASPIRINA: Uma pesquisa realizada em Londres, na Inglaterra, afirma que medicamentos anti-inflamatórios, como a aspirina, podem reduzir a incidência de câncer de mama em até 20%, atuando de forma preventiva . Especialistas do Guy`s Hospital, na capital britânica, analisaram estudos realizados em um período de 27 anos, envolvendo mais de 37 mil mulheres.

SEMENTE DE UVA: Um estudo de cientistas , da Universidade de Kentucky, sugere que extrato de sementes de uva pode destruir células cancerigenas. Eles mostraram que , em 24 horas, 76 % de células de leucemia expostas ao extrato foram mortas e as células saudáveis ficaram intactas. Embora os cientistas reconheçam que é cedo para recomendar que todos comam uva como prevenção , a pesquisa abre caminho para novos tratamentos. As sementes de uva contem alta concentração de antioxidante, que previnem o envelhecimento do corpo.

Fonte: Folha Universal de 30/08/2009.

Manga: arma antienvelhecimento


Carboidrato, betacaroteno, vitamina C, vitaminas do complexo B, ferro, fósforo, calcio, potássio, magnésio e zinco são alguns dos componentes que estão presentes na manga. A bióloga Andreia Souza Azevedo , da Universidade de Campinas, fez um estudo sobre os nutrientes da manga e constatou que a fruta tem poder antioxidante, que retarda o envelhecimento e previne várias doenças. Segundo ela, a fruta ainda deixa a pele mais bonita e faz bem para os olhos, por causa da vitamina A.

Fonte: Folha Universal - 30/08/2009.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Agricultores familiares da Bahia aprendem sobre a cultura da Araruta



Atenção: Para adquirir Fécula e Mudas de Araruta entre em contato conosco atraves do e-mail: contatoararuta@hotmail.com

"Este dia é importante para conhecermos uma nova cultura, o seu plantio e beneficiamento. Vou levar este aprendizado para a minha comunidade", disse o técnico agrícola Antonio Carlos Santos do Movimento dos Trabalhadores Rurais, Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA) durante o Dia de Campo Araruta, promovido pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) na manhã do último dia 10 na Fazenda Gurgel no município de Conceição do Almeida. Antonio Carlos é um dos 400 agricultores familiares dos municípios do recôncavo baiano que participou das palestras sobre a cultura da araruta e a melhor forma de aproveitamento.Para o gerente regional da EBDA de Cruz das Almas, Jorge Silveira, existe uma real necessidade de resgatar a cultura da araruta no recôncavo baiano. "Cada agricultor familiar tem o compromisso de iniciar no fundo do seu quintal a plantação deste rizoma maravilhoso para alimentação e como medicamento", explica Silveira. Além disso, a EBDA está empenhada neste processo, juntamente com a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, de Cruz das Almas, e a Associação de Produtores Orgânicos do Recôncavo Baiano (Aporba).
Seguindo a orientação dos técnicos, a agricultora familiar, Isabel Silva, comemora os resultados. "Em dois meses de plantação, eu já vendi 5 kg de goma e recebi um cheque no valor de R$ 75. Se tivesse mais espaço, plantaria mais araruta na minha roça", afirma. "Devido a sua propriedade medicinal, a vantagem da araruta é que ela vale oito vezes mais que o polvilho da tapioca, que é comercializado por R$ 2. Assim, o quilo da araruta varia entre R$ 18 e R$ 20, dando um bom rendimento ao agricultor", explica Carlos Dantes, técnico da Empresa.EXTENSÃO E PESQUISACerca de 30 estudantes dos cursos de Agronomia e Zootecnia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) aproveitaram o evento para ampliar os conhecimentos. Para as irmãs Jamile e Jaqueline Oliveira do Nascimento, alunas do 10º semestre de Agronomia, a expectativa é conhecer de perto a araruta e passar o conhecimento para os trabalhadores rurais.
Para o Mestre em Extensão Rural da UFRB e Engenheiro Agrônomo, Fábio Botelho, "é interessante que os futuros profissionais possam sugerir aos pequenos agricultores a adoção dessa nova lavoura que apresenta um grande potencial de aceitação no mercado", disse Botelho, enfatizando a importância da atividade curricular em campo.A ARARUTAMaranta Arundinacea L. é uma planta originária da América Tropical com folhas que podem atingir até 30 centímetros e possui uma raiz de fécula branca. Dos rizomas, um tipo de caule, é extraído um amido de característica peculiar que se destina à elaboração de produtos para alimentação como doces, biscoitos, sopas, mingaus, caldas de frutas e engrossamento de molhos e cremes e também indicada para crianças e idosos que possuem alergia ao glúten. Além das suas propriedades medicinais, utilizadas como analgésico, cicatrizante, diurética, rouquidão, machucados, dores e queimaduras e picadas de cobras e mosquitos. Fonte de fécula facilmente absorvível pelo organismo, a araruta foi inicialmente utilizada pelos indígenas, o que foi copiado pelos colonizadores. No entanto, o cultivo perdeu espaço nos últimos 50 anos, devido à concorrência de outras féculas como mandioca, milho e trigo.DIA DE CAMPOO Dia de Campo Araruta teve uma programação intensa de palestras sobre A História da Planta e do Cultivo, O Cultivo da Araruta, O Processamento Agroindustrial e Caseiro, A Comercialização, O Uso da Araruta na Saúde Infantil e O Uso da Araruta na Culinária, abordadas por profissionais da área de saúde, engenheiros agrônomos e produtores rurais. Os participantes ainda visitaram na fazenda uma área cultivada com a cultura.


Elaine Cunha - Jornalista

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MANUAL DO CELÍACO

Mesmo fazendo uma dieta sem glúten, muitas vezes ingerimos glúten sem saber. É o problema da contaminação. E ela pode acontecer de várias formas.
Por isso preste atenção:
1- Cuidado com o óleo : nunca use o óleo onde se fritou alimentos empanados com farinha de rosca , de trigo ou outra farinha que contenha glúten, para preparar alimentos sem glúten para o celíaco. Não coma batatas fritas em lanchonetes e restaurantes onde servem "nuggets" ou outros salgadinhos que contém glúten, pois geralmente são fritos no mesmo óleo e vasilhame .Muitas vezes os restaurantes reutilizam este óleo contaminado para refogar as preparações.Informe-se.
2- Não asse no mesmo forno, ao mesmo tempo, alimentos com e sem glúten (lasanha e frango, por exemplo).
3- Não esquente o pão de um celíaco na mesma torradeira / tostadeira em que costumar torrar os pães comuns, pois as migalhas destes, mesmo torradas, podem contaminar o pão sem glúten.
4-Lave bem os potes onde guardar biscoitos sem glúten caso anteriormente tenham acondicionado biscoitos com glúten. Passar apenas um pano não descontamina.
5-Tenha muito cuidado com vasilhas e talheres mal lavados.
6-O pó de Café pode estar misturado com Cevada, para aumentar a quantidade na embalagem. Evite tomar café onde você não saiba a marca do produto.
7-Caramelos e balas podem ter sido envoltos em farinha de trigo para não grudarem no papel de embalagem. Esta informação não se encontra no rótulo dos produtos.
8- Separe na geladeira potes de manteiga/margarina, requeijão ou geléia para as pessoas que comem glúten daqueles dos que não comem, pois os farelos de biscoitos, bolos ou pães podem contaminar os alimentos. Tome cuidado com migalhas que podem cair sobre alimentos sem glúten e não misture os talheres para servir alimentos com e sem glúten.
9- Não permaneça no mesmo ambiente quando alguém manipular farinhas proibidas, pois o pó se espalha e pode provocar lesões na pele em pessoas muito sensíveis ao glúten.
10- Não coma pão de queijo ou qualquer outro produto fabricado nas padarias comuns, pois mesmo não tendo glúten entre seus ingredientes, pode haver contaminação tanto na hora de fazer quanto de assar ou servir, já que todos os outros alimentos preparados ali tem a farinha de trigo como base.
11- Ao comer em restaurantes faça a opção pelos alimentos mais simples e sem molhos, como saladas , arroz e carnes grelhadas, mas converse antes com o garçom e explique sua condição celíaca: muitas vezes o feijão é engrossado com farinha de trigo e as carnes, mesmo as grelhadas, podem ter levado "amaciante", que muitas vezes contém glúten ( como é o caso da marca Maggi )ou às vezes são passadas na farinha de trigo também ou preparadas em grelhas onde passaram produtos com glúten.
12- Em restaurantes de comida japonesa ou chinesa observe a marca do shoyu, pois alguns contém glúten. Alguns preparados de frutos do mar - Kani - também contém glúten e podem ser encontrados nos enroladinhos de arroz (sushi).
13- Leve sempre na bolsa ou no bolso algum alimento de emergência ( frutas / biscoitos / suco em caixinhas) para não ser preciso arriscar sua saúde comendo alimentos contaminados.
14- Quando for a uma festa de pessoas pouco íntimas ou cerimoniosas, coma em casa antes de sair, evitando constrangimentos ou passar "fome" sem necessidade.
15- No caso de crianças celíacas, converse com quem vai dar a festa antes, para saber o cardápio. Se for possível sugira que seja servido alimentos como gelatina ou pipoca. Se não der, alimente a criança antes da festa, para que ela possa permanecer entre os amigos sem estar faminta.
16- Cuidado com o Brigadeiro, pois pode ter sido feito com TODDY ou NESCAU (ou outros achocolatados com extrato de malte ). Às vezes os doces são engrossados com farinha de trigo. O chocolate granulado também pode conter glúten.
17- Atenção com o que a criança brinca na escola: massinhas de modelar , receitas caseiras de tintas, aulas de culinária podem expô-la ao glúten. Converse com a Direção e a equipe pedagógica sobre a Doença Celíaca e peça ajuda para que a criança possa permanecer segura no ambiente escolar.
18-Luvas cirúrgicas ( usadas por dentistas, médicos ou mesmo em casa ) e preservativos podem conter farinha de trigo nas embalagens.Cuidado!
19- Leia sempre os ingredientes dos rótulos, pois muitas fábricas ainda estão se adaptando à Lei 10.674 ( que obriga os fabricantes a escrever se contém ou não contém glúten ) e às vezes podemos encontrar erros nas informações.
20- Muitos produtos industrializados já tem a inscrição "Não contém glúten". Infelizmente algumas fábricas desconhecem ou não se importam com o problema da contaminação e continuam vendendo seus produtos, sem uma devida análise da total inexistência de glúten. Às vezes a contaminação pode acontecer durante a plantação e/ou colheita , na armazenagem, no transporte , no processo de fabricação e embalagem.
Um exemplo são os chocolates de uma tradicional fábrica suiça que domina o mercado em nosso país, uma vez que todos ( com glúten e sem glúten ) são embalados nas mesmas máquinas e neste processo pode haver contaminação. Ao invés de separar o empacotamento para não haver contaminação, a Empresa optou por colocar a inscrição " Contém glúten" em todos eles.
21- Sempre entre em contato com o serviço de atendimento ao consumidor (SAC) das empresas quando tiver dúvidas ou for introduzir produtos novos na alimentação do celíaco.
Lembre-se: NA DÚVIDA, NÃO CONSUMA !
22- Certos ingredientes podem estar contaminados ou ser fontes "escondidas" de glúten: amido de milho modificado, amido modificado, proteína vegetal texturizada ou hidrolizada, vinagre de malte, extrato protéico vegetal, molho de soja, dextrina ou malto-dextrina (pode ser derivada de trigo e sofrer separação industrial não completa da proteína ),levedura, fécula, sêmola, carnes processadas, espessantes, molhos roux, etc.
23- Fique atento a qualquer manifestação diferente quando introduzir algum alimento novo à sua dieta . Pode ocorrer maior sensibilidade à outros ingredientes diferentes do glúten.
24- A Hóstia, significado do Corpo de Cristo na religião católica traz farinha de trigo em sua composição. Peça a seu médico ou nutricionista para elaborar um parecer ao responsável da Paróquia, no qual deve ser solicitada a realização da Comunhão através da ingestão de vinho. O celíaco NÃO pode comungar com a Hóstia.
25- Os medicamentos sob a forma de comprimidos ou cápsulas podem apresentar trigo em sua composição; converse com seu médico para substituí-los pela apresentação líquida.
26- Não coloque lado a lado, em recipientes com divisão interna, patês, condimentos e pastas com e sem glúten.
27- Não ofereça ao celíaco "somente a carne" do hamburger, "somente o queijo" da pizza ; não sirva a ele "só os legumes e carnes" de uma sopa feita com macarrão que contém glúten - a contaminação com o glúten já ocorreu.
28- Comida que vá ao forno (exemplo: bacalhau com creme de leite): normalmente coloca-se pão ralado para dar um aspecto dourado de uma forma mais rápida (substituir por um molho branco caseiro, de maisena.- demora mais tempo mas tem o mesmo efeito)

29- Bolos feitos em casa sem glúten: as formas também devem ser untadas e polvilhadas com farinha sem glúten, maisena, fubá, creme de arroz; !

30- Maionese feita em casa: cuidado com o que se adiciona. Em Portugal existe o hábito de colocar um pouco de pasta de mostarda industrial, que contém glúten.

31) Nas cantinas normalmente dizem que a sopa não tem farinha. Mas ao perguntar pelos ingredientes respondem que levou uma "massinha de letras" ou sêmola, por isso pergunte sempre quais são os ingredientes de cada prato.
Por esses e muitos outros motivos, os celíacos e seus familiares precisam estar sempre atentos aos rótulos e às informações sobre produtos lançados no mercado.
A ACELBRA vem trabalhando arduamente no sentido de fazer valer as leis nacionais que protegem os celíacos e de conscientizar a Indústria Nacional sobre a necessidade de produzir alimentos seguros para essa parcela da população.
Por isso, participe ativamente da Acelbra de seu Estado, colaborando nesse movimento de melhoria da qualidade de vida dos celíacos brasileiros.
FONTE: site Rio sem Glútem

Saiba tudo sobre Doença Celíaca

Doença Celíaca
É uma intolerância permanente, isto é, por toda a vida, ao glúten. O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte.
A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas.
Quais são os sinais mais comuns da doença?
Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns são:
Diarréia crônica (que dura mais do que 30 dias)
Prisão de ventre;
Anemia;
Falta de apetite;
Vômitos;
Emagrecimento;
Atraso no crescimento;
Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;
Distensão abdominal (barriga inchada);
Dor abdominal;
Perda de peso ou pouco ganho de peso;
Osteoporose.

Como a doença celíaca é diagnosticada?

Os exames de sangue são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico. A doença celíaca deve ser confirmada encontrando-se certas mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia (Um instrumento flexível como uma sonda é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter pequenas amostras de tecido).
Qual é o tratamento?
O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.
O que é dermatite herpetiforme?
É uma variante da doença celíaca, onde a pessoa apresenta pequenas feridas ou bolhas na pele que coçam ( são sempre simetricas, aparecendo principalmente nos ombros, nádegas, cotovelos e joelhos). Também exige uma alimentação sem glúten por toda a vida.
Quais são os alimentos permitidos para quem tem a doença celíaca?
• Cereais: arroz, milho.
• Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá, féculas.
• Gorduras: óleos, margarinas.
• Frutas: todas, ao natural e sucos.
• Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados.
• Hortaliças e leguminosas: folhas, cenoura, tomate, vagem, feijão, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, cará, inhame, batata, mandioca e outros).
• Carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.
Cuidados especiais:
Atenção ao rótulo de produtos industrializados em geral. A lei federal nº 10674 , de 2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam INFORMAR obrigatoriamente em seus rótulos se aquele produto “CONTÉM GLÚTEN” ou "NÃO CONTÉM GLÚTEN" .
Atenção:
• Qualquer quantidade de glúten, por mínima que seja, é prejudicial para o celíaco;
• Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados e, em caso de dúvida, consulte o fabricante;
• Não use óleos onde foram fritos empanados com farinha de trigo ou farinha de rosca (feita de pão torrado);
• Não engrosse pudins, cremes ou molhos com farinha de trigo;
* Tenha cuidado com temperos e amaciantes de carnes industrializados, pois muitos contém glúten;
• Não utilize as farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou formas.
Importante:
• Na escola, nunca separe a criança celíaca dos demais colegas na hora das refeições;
• O celíaco pode e deve fazer os mesmos exercícios que seus colegas;
• Existem celíacos que são diabéticos. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten e nem açúcar;
• Existem celíacos que têm intolerância à lactose. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten, nem leite de vaca e seus derivados.

Eveline Cunha Moura
Assessora em Nutrição da
Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.

Fonte: Site Rio sem Glúten

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Refogado de folhas verdes com charque

Ingredientes:

Folhas verdes a gosto, picadas;
Leite de um coco ou uma garrafinha;
Tomates , cebolas, pimentões, de acordo com a quantidade das folhas verdes picadas;
Alho e sal , a gosto
Óleo suficiente para refogar e fritar a carne de charque já escaldada, e colocar um pouco no final da preparação.

Modo de fazer:

Escalde as folhas com água fervendo, escorra e lave bastante. Misture todos os ingredientes e leve-os ao fogo para refogar e depois cozinhar, mexendo sempre. Deixe a carne de charque fritar, e os temperos verdes e o óleo, a casca do ovo e o pó de folhas nutritivas para colocar no final , ao desligar o fogo.

Fonte: Informativo EBDA.

Lombo recheado de jaca mole verde

Ingredientes:

1 bagunço de jaca mole, verde;
Temperos picados;
Bacon, linguiça, charque;
Óleo, sal, a gosto; vinagre, corante e cominho , a gosto;
Molho , a gosto.

Modo de fazer:

Tire o bagunço da jaca, passe o limão para tirar o visgo. Lave bem e retire os pingos do bagunço. Coloque de molho por 30 minutos com água e sal. Faça um furo no bagunço e recheie com todos os temperos, bacon, linguiça, charque. Feche o buraco com palitos e dê umas furadinhas para que o molho penetre bem. Passe o bagunço na gordura para dourar e depois deixe cozinhar com um pouco de água. Depois de pronto, corte em rodelas e coloque o molho por cima.
Pode também fritar.

Fonte: Informativo EBDA.

Falso carangueijo

Ingredientes:

1 jaca bem verde;
1/2 copo de óleo;
1 pires de pó de camarão;
1/2 copo de farelo de trigo torrado;
1 garrafinha de azeite de dendê;
1 garrafinha de leite de coco;
1 pitada de pó de casca de ovo;
Temperos e sal , a gosto;
1 colher (sopa) de pó de folhas verdes ou 1 xicara de folhas verdes picadas e refogadas;
1 pires de cheiro - verde.

Modo de fazer:

Passar óleo na mão e descascar a jaca. Ralar , aferventar e refogar em seguida com todos os temperos, para não escurecer. Depois de refogada, acresentar o leite, o azeite, o cheiro-verde, farelo e os pós e metade do óleo no final do cozimento.

Fonte: Informativo EBDA.

Moqueca de caju

Ingredientes:

1 dúzia de cajus maduros e lavados;
1/2 copo de farelo de trigo torrado;
4 colheres (sopa) de óleo;
Sal e temperos picados , a gosto;
1 pires de pó de camarão seco;
Pó de folhas verdes escaldadas e picadas e pó de casca de ovo, a gosto.
Leite de coco e azeite de dendê , a gosto.

Modo de fazer:

Espremer bem os cajus, desfiar e refogar com todos os temperos, depois acresentar o camarão, o leite de coco e o azeite de dendê, e os ingredientes restantes: cheiro - verde, farelo de trigo, e o restante do óleo, no final do cozimento.

Fonte: Informativo EBDA.

Suplemento alimentar

2 colheres (sopa) de farelo de trigo torraro;
2 colheres (sopa) de folhas verdes trituradas e secas à sombra, de bredo, beldroega, aipim, batata-doce, chuchu, quiabo, lingua-de - vaca.
2 colheres (sopa) de pó de sementes secas e trituradas de : melancia, melão, girassol, gergelim, abóbora.
2 colheres (sopa) de pó de casca de ovo;
2 colheres (sopa) de fubá de milho torrado.
Sal a gosto.

Modo de fazer:

Misturar todos os ingredientes e acresentar uma ou duas colheres (sopa) desta mistura, diariamente, nas principais refeições, por pessoa.

Obs: Esse suplemento deve ser usado principalmente para ajudar na redução da desnutrição, anemia e mortalidade na infância.

Fonte: Informativo EBDA

Pó de casca de ovo

Grande fonte de cálcio, importante para: o crescimento , a gravidez, a amamentação, a recuperação da saúde , a conservação dos dentes, a prevenção de osteoporose.

Modo de fazer:

Lavar bem as cascas dos ovos, fervê-las por 10 minutos , secar ao sol; liquidificar ou pilar. É bom passar em pano fino para ficar como pó.

Modo de usar:

Colocar uma colher (chá) por pessoa em sucos de limão ou vinagre por alguns horas para ser melhor aproveitado pelo organismo. Usar em sopas , mingaus, farofa, paçoca, bolo, etc, ou usar no prato pronto ou nas preparações culinárias , diariamente.

Fonte: Informativo EBDA

Farelo de trigo Torrado

Modo de fazer:

Passar na peneira não muito fina; convém torrar para ser usado em preparações que vão ao forno ou fogo.
Para crianças pequenas, tem que ser passado, depois de torrado, em peneira fina. O ponto de torrar é quando cheirar a amendoim torrado. Não colocar mais de 1/3 da capacidade da panela. Guardar frio em vasilhames fechados.

Modo de usar:

1 a 2 colheres (sopa rasa) para cada pessoa, por dia. Misturar em sopas, mingaus, leite, feijão, arroz, bolo, cuscuz, beiju, pão, molho de macarrão, ou no prato pronto.
Rico em minerais (ferro, zinco, magnésio, cálcio) e em vitaminas (B1, B2, B5 ou Niacina) proteínas , gorduras, hidrato de carbono e fibras.

Fonte : informativo EBDA

Geleia de rosa e maçã

Ingredientes:

1/2 kg de maçãs;
Açúcar;
Pétalas de rosas sem as "unhas" brancas.

Modo de fazer:

Cozinhe as maçãs em pedaços , com casca e sementes, em água suficiente para cobrí-las, sem mexer. Coe o líquido sem apertar os pedaços. Para cada xicara de suco, use uma xicara de açúcar e um punhado de pétalas, cozinhando até dar o ponto.
Obs: Retirar sempre as "unhas" brancas das pétalas, pois deixam um sabor amargo.

Fonte: Informativo EBDA.

Doce de casca de tangerina

Ingredientes:

Cascas de 12 tangerinas maduras , sem a pele branca;
2 xicaras bem cheias de açúcar;
1 litro de água.

Modo de fazer:

Lave as cascas e coloque-as para cozinhar; depois de bem cozidas, triture-as no liquidificador juntamente com a água do cozimento.
Leve ao fogo com o açúcar, mexendo sempre até ficar com consistência de doce.
Deixe esfriar e guarde em potes de vidros.

Obs: antes de cozinhar as cascas, deixe-as de molho por vários dias , trocando a água até tirar o amargo.

Fonte: Informativo da EBDA.

Compota de mamão

Ingredientes:

1 kg de mamão verde;
1 kg de açúcar;
1 limão pequeno;
3 1/2 xicaras de água.

Modo de fazer:

Dar cortes leves no mamão para tirar o leite. Descascar e cortar em pedacinhos. Deixar cozinhar 10 minutos , em água. Retirar o mamão do fogo, escorrer e misturar à calda, levando ao fogo lento até dar o ponto.
Fonte: Informativo EBDA.

Doce de casca de melancia

Ingredientes:

2kg de casca (polpa branca) de melancia;
1 1/2 kg de açúcar
1 copo de água;
Cravo, canela em pau e baunilia , a gosto.

Modo de fazer:

Retirar a casca verde da melancia , utilizando somente a polpa branca. Passar em ralador grosso e reservar. Fazer uma calda com açucar, cravo, canela em pau, baunilia e água. Acresentar a polpa branca de melancia e deixar cozinhar até apurar.
Rendimento: 25 porções.
Fonte: Publicação da EBDA

Doce de casca de banana

Ingredientes:

Cascas de 6 bananas;
1 copo de açúcar;
Cravo, canela e baunilia , a gosto.

Modo de fazer:

Retirar as pontas das cascas , lavá-las e colocar para cozinhar com água suficiente para cobrí´-las. Depois de cozidas, esperar esfriar e triturar no liquidificador com a água do cozimento. Despejar esse creme em uma panela , juntar o açúcar e levar ao fogo baixo até o doce apurar. Por último, acresentar o cravo , a canela e a baunilia.

Fonte de informação: Publicação da EBDA.

sábado, 5 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ambrosia

Ingredientes:

1 litro de leite
1 Kg de açúcar
1 dz de ovos
Casquinha de limão p/talhar
canela em pau (opcional.)
cravo (opcional.)

Modo de fazer:

Bata no liquidificador ovos, leite e açúcar.
Coloque em panela com a casca de limão, cravos e canela p/ aromatizar. Deixe aqueçer até talhar, o doce fica em cima e a calda embaixo. Retire a casca.
Deixe fervendo em fogo baixo até virar uma calda grossa. Deixe esfriar e coloque em compoteira. Pode servir gelado com canela em pó.
Indicação: André Luiz

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Delicioso Mingau de Araruta

Ingredientes: 01 colher de sopa de amido de araruta, 03 colheres de sopa de açúcar, 01 colher de sopa de manteiga, 300 ml de leite de vaca. Cravo , canela e sal à gosto.
Modo de fazer: mistura os ingredientes em panela, levando ao fogo. Mexer até o ponto de fervura.


Pedidos de Fécula e Mudas de Araruta acesse o site:

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Omelete de Araruta

MASSA:
6 ovos
5 colheres (sopa) de araruta
1 colher (sopa) de queijo ralado
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 colher (sopa) de margarina
Meia xícara de leite de coco
1 pitada de sal
RECHEIO:
2 xícaras de carne moída e temperada.
MODO DE FAZER:
Coloque na batedeira as claras e bata em neve. Acrescente as gemas e continue batendo. Acrescente a araruta e vá batendo. Coloque o queijo, a margarina, o sal e o leite e por último o fermento.
Coloque a frigideira em fogo brando com óleo, despeje a massa deixe uns 3 minutos e coloque o recheio e dobre a omelete. Deixe dourar os dois lados
Indicação: Rosangela Lemos

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domingo, 30 de agosto de 2009

Rosquinhas de Araruta

Ingredientes:
· 3 ovos
· ½ lata de creme de leite
· 150 g de manteiga
· 1 colher (sopa) de fermento em pó
· ½ colher (sopa) de casca de limão ralada
· 1 xícara (chá) de açúcar
· 1½ xícara (chá) de farinha de trigo
· 500 g de araruta

Preparo da Receita

Numa tigela misture todos os ingredientes, até obter uma massa bem macia, que não grude nas mãos. Retire pequenas porções da massa e enrole cordões com cerca de 8 cm, finos como um lápis.Feche os cordões fazendo as rosquinhas. Coloque-as em assadeiras untadas com manteiga Itambé e leve ao forno pré aquecido com temperatura média (180°c), por 15 minutos ou até dourar levemente. Depois de frias guarde em potes bem vedados.
Rendimento da receita: 80 unidades.
Fonte: Itambé

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Biscoito de Araruta da Vó Victoria

Para adquirir a Legitima Fécula e Mudas de Araruta acesse o site Pague com desconto de 10% usando o Cupom de Desconto nº 472836 1/2 kg de araruta
3 xícaras de chá de farinha de trigo
2 1/2 xícaras de chá de açúcar
3 ovos
1 xícara de manteiga sem sal
1 colher de sopa de fermento químico
1 xícara de café de leite
1 pitada de sal

Misturar os ingredientes, moldar os biscoitos e assar em forno médio alto. Não deixar escurecer, devem ser tirados logo que assados para ficarem bem branquinhos.

Indicação da Receita: Thais Cappellano

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Revitalização do cultivo da Araruta no Recôncavo da Bahia - Veja como tudo começou.

Agricultores do Recôncavo voltarão a cultivar a araruta
Famílias tradicionais do Recôncavo voltarão, em breve, a cultivar uma planta que, por muito tempo, serviu de base alimentar e, na cultura popular, povoou a infância de gerações na região: a araruta, que tem o nome científico de Maranta arundinacea. A raiz dessa planta foi muito procurada no passado, para produção de um polvilho básico na preparação de papa para recém nascidos, mingaus, biscoitos e bolos. Apesar da tradição e do sabor inigualável, foi substituída por produtos da indústria alimentícia e, sem o amparo industrial, cedeu para o polvilho de mandioca e a farinha de trigo e de milho.
A araruta não contém glúten, uma substância não-recomendada aos celíacos, pessoas impedidas de consumir trigo, aveia, cevada e centeio – que a apresentam, após eliminado o amido. No entanto, a araruta, que é produzida de forma artesanal no País, não integra o processo industrial das massas, embora comece a despertar o interesse da indústria produtora de amido no Brasil, devido às suas propriedades diferenciadas.
No Sítio Bonsucesso, na zona rural do município de Conceição do Almeida, com orientação técnica de um engenheiro agrônomo, dois pequenos produtores iniciaram o cultivo da araruta com vistas ao aproveitamento comercial da fécula, que pode ser industrializada da mesma forma que a mandioca.
São 100 kg de araruta para produzir 18 kg de fécula. Da família do gengibre, a araruta produz um rizoma rico em amido, de fácil digestão. Deste rizoma, fibroso, a extração do amido é nos moldes do que é feito com a mandioca, para obtenção do polvilho.Além de o polvilho de araruta ser raro na região, o cultivo da planta deixou de ser comum. “O mingau da araruta é apreciado no meio rural, mas perdeu-se o costume, pela dificuldade de encontrar a fécula. A araruta, além de nutritiva, tem valor medicinal. Estamos fazendo os primeiros testes com adubo orgânico”, ressaltou o pequeno agricultor Pedro Coni.
A araruta era cultivada pelos índios no Brasil antes da chegada dos portugueses. Nas últimas décadas o cultivo da planta entrou em declínio, devido à concorrência com a fécula de mandioca, mais fácil de ser obtida. Como resultado, a araruta deixou de ser produzida em quase todo o País e entrou em extinção em algumas comunidades indígenas.DONA JOVEM – Em todo o Estado da Bahia, uma das poucas produtoras que ainda cultivam a araruta é a agricultora Jovelina Fagundes dos Santos, de 71 anos. Dona Jovem, como é conhecida na região de Dom Macedo Costa, iniciou o plantio no Sítio Novo Riachão, com oito pés da planta, em 1982. Na época ela colheu 5 kg de raiz.
“Com ralo de lata, fazia o preparo caseiro do polvilho e, seguindo receitas, com resultados deliciosas, produzia mingau, bolo, biscoitos e vendia a farinha à vizinhança. Quem não podia pagar, trocava por galinha, ovos. Aumentei a produção da fécula e muita gente doente começou a procurar, para fazer mingau”, contou.Dona Jovem chegou a colher duas cargas de cestos (panacum) carregados de raiz da araruta.
“Vendia três litros da goma. Em um ano fiz 240 litros. Como só eu plantava, distribuí muitas mudas e raiz, mas, hoje, não se encontra quem cultive. Eu ganhei a primeira muda de uma tia do meu esposo, há quase 30 anos. Hoje, a produção é pequena e só faço a fécula quando encomendam, porque dá muito trabalho”, garante.
Foi Dona Jovem quem forneceu as mudas de araruta aos agricultores Carlos de Andrade e Pedro Coni, que começaram a plantar como forma de resgatar o cultivo. No ano passado, os dois receberam 20 mudas, depois mais 40, para começar o primeiro ensaio, um teste com adubo orgânico. “A produção é orgânica, o investimento é barato, o bagaço serve para compostagem e a araruta se adapta bem ao clima.
Nosso objetivo é incentivar o cultivo para o desenvolvimento local já que é uma cultura promissora”, garante Carlos de Andrade. Segundo Pedro Coni, o interesse no resgate do cultivo da araruta é buscar alternativa de emprego e renda para os pequenos agricultores. “Estamos à disposição das instituições financeiras para parceria para podermos expandir o plantio da araruta na região e incentivar o pequeno agricultor a plantar”, assegura.“Ela é uma cultura rústica, exige pouco manejo e tem ciclo anual. A colheita é maio-setembro. Plantada em períodos chuvosos”, explica o agrônomo Ivan de Assis.
Jornal A Tarde (20/08/2007)
CRISTINA SANTOS PITA

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Café X Câncer

Pesquisadores japoneses descobriram que o café pode ajudar a prevenir o tipo mais comum de câncer de fígado, indica um estudo divulgado hoje nos Estados Unidos.O estudo, feito com mais de 90 mil japoneses, constatou que os que bebiam café todos ou quase todos os dias corriam metade dos riscos de contrair câncer de fígado do que os que nunca o bebiam.O efeito protetor foi observado em quem bebia uma ou duas xícaras de café por dia e aumentava quando a dose era de três ou quatro xícaras.Depois de estudos com animais terem sugerido uma associação entre o café e o câncer de fígado, a equipe de investigadores, chefiada por Monami Inoue, do Centro Nacional do Câncer de Tóquio, analisou um estudo de saúde pública feito durante dez anos para determinar o consumo de café em pacientes com câncer de fígado e pessoas sem câncer.A análise constatou que a probabilidade de ocorrência da doença em pessoas que nunca ou quase nunca bebiam café era de 547,2 casos por 100 mil pessoas durante dez anos.Em contraste, o risco de quem bebia café diariamente era de 214,6 por 100 mil, indica o relatório dos investigadores, publicado na edição desta semana do "Journal of the National Cancer Institute".O motivo da redução de casos não é claro. Segundo os investigadores, o café contém grandes quantidades de antioxidantes -- e vários estudos feitos com animais indicam que esses compostos têm potencial para inibir o câncer do fígado.No mesmo estudo, a equipe observou também os efeitos do chá verde, que contém outros antioxidantes, mas não encontrou nenhuma relação entre o seu consumo e o câncer.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u12930.shtml

Café para prevenir mal de Parkinson

Estudos recentes indicam que o consumo de café pode ajudar na prevenção do mal de Parkinson. A doença causa tremores musculares e fraqueza e afeta cerca de uma pessoa em cada 200, em todo o mundo, sendo mais comum em idosos. De acordo com pesquisas divulgadas pela Sociedade Paulista de Psiquiatria Clínica, a incidência do mal de Parkinson em pessoas que consumiam cinco ou mais xícaras de café por dia é cerca de cinco vezes menor do que em quem não consome a bebida. O médico colombiano Manuel Patarroy, doutor honoris Causa da Universidade da Costa Rica (UCR), corrobora com os resultados. "Sabe-se, entre outras coisas, que se a pessoa tomou café, o aparecimento do (mal de) Parkinson demora de cinco a oito anos em relação àquelas que nunca tomaram café", disse o médico em entrevista à agência AFP. A explicação é que o café tem substâncias como os ácidos ferúlicos, que têm a capacidade de "chupar" ou remover as substâncias tóxicas geradas no organismo em conseqüência do metabolismo natural das células, que liberam peróxido de hidrogênio, radicais livres de oxigênio, óxido nitroso e outras substâncias nocivas.
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI375961-EI1497,00.html

Governador do Estado da Bahia, Jacques Wagner e o Secretario de Agricultura Roberto Muniz degustando um delicioso mingau de Araruta



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A Araruta continua em destaque


No ultimo dia 25 de julho na feira livre de Conceição do Almeida, o Sr. Pedro Coni fez mais uma vez a distribuição do mingau da fécula da Araruta com grande sucesso, todos que passavam ou que estavam por perto queriam degustar o delicioso mingau de Araruta.
Dona Gracinha disse que nunca viu igual e que além de servir como alimento é medicinal. Já Dona Elizabete, professora de corte e costura, diz: “ para mim é um ótimo alimento, a Araruta é demais”. Dona Maria Aleluia moradora da localidade do Bebedouro ficou encantada com o mingau da fécula. “Essa é a segunda vez que degusto, estou satisfeito em saber que existe essa Araruta”, afirmou Sr. Manoel Oliveira. O Sr. Antonio Fróes revelou ao Jornal Fama que em algum tempo passado ele possuía muita Araruta, mas não sabia do valor real e jogava tudo fora, hoje depois que Pedro Coni o alertou que a Araruta é uma planta preciosa, ele a está cultivando, e muitas outras pessoas também.
Dona Maria das Graças Sobral é professora e disse: o mingau da Araruta é muito importante é muito rico em nutrientes, é cicatrizante e não causa danos ao estomago e nem ao intestino. O professor Roque Leal diz que foi curado de REFLUXO e que foi Dinho Coni que indicou.
Sr. Lauro Alves presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conceição do Almeida, fez uma analise da Araruta e relata que até os médicos estão indicando como forma medicinal.
A Irmã Violeta disse que o mingau é leve, saboroso e inexplicável, é ótimo, concluiu a freira.
Pedro Coni diz que a degustação do mingau na feira livre já aconteceu por várias vezes. Ele diz: “ proporcionei a distribuição do mingau da Araruta na Feira livre a fim de incentivar as pessoas do campo a cultivarem e degustarem o mingau. Apresentamos um produto novo o qual teve uma ótima aceitação no mercado, a farinha da Araruta, a diferença é que a farinha é subproduto da Araruta e a fécula é o DIAMANTE.
No futuro iremos fazer uma pesquisa para saber se há alguma diferença de nutrientes entre a fécula e a farinha. As pessoas só deram nota 10 à degustação e para mim é muito gratificante saber que sou a pessoa que praticamente fez a descoberta do resgate do plantio da Araruta, por morar na Zona Rural abracei a causa e graças a Deus está dando certo. No dia 10 de setembro iremos realizar o Dia de Campo falando sobre a Araruta, onde estamos trazendo uma nutricionista de São Paulo que possui uma coluna na Revista Caras, o Dr. Antonio Sturaro que é um médico pediatra que prescreve sobre a Araruta, Além do pessoal da EBDA e EMBRAPA. Quero frisar que ainda não temos o apoio do Poder Público Municipal, estamos buscando recursos do Governo do Estado. O governador Jacques Wagner já aprovou o projeto e estamos regularizando a nossa associação para alcançar esses recursos. Agradeço ao presidente da Câmara de Vereadores de Conceição do Almeida e ao Vereador Dolfo Coni que tem colaborado com esse projeto e também ao Jornal Fama que está sempre divulgando essas ações”.
Reportagem Publicada no Jornal Fama de 06/08/2009.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

POR QUE TOMAR O CHÁ DE AMORA

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O chá de amora possui propriedades que ajudam a manter o equilíbrio do organismo, possui cálcio , potássio , magnésio , ferro , proteínas, zinco e fibras.
O chá de amora é um alimento funcional, não é um medicamento, no entanto seu uso está associado ao controle natural de algumas enfermidades como : diabetes, obesidade, ossos, rins, fígado e circulação.
Bastante apreciado pelos asiáticos, especialmente pelos japoneses, o chá de amora é tema de estudos e pesquisas pelo Ministério da Saúde do Japão. Seus resultados com pesquisas feitas em ratos, surpreenderam comprovando que o chá de amora melhora o funcionamento do fígado e dos rins, diminui a pressão arterial e a taxa de glicemia e é diurético.

Algumas sugestões de uso, baseadas na tradição popular;
MANUTENÇÃO DA SAÚDE
REGIME (OBESIDADE)
CRIANÇAS
CALVICE

Para auxiliar na perda de peso:
Toma o chá diariamente , use como água , fazendo uma dieta para emagrecimento o resultado será muito mais seguro.
Para crianças: Misturar o chá de amora ao suco de frutas , uva por exemplo ou frutas regionais.
Para calvície: Tomar o chá durante 6 meses , há relatos de pessoas que obtiveram excelentes resultados.
Sugestão de uso: 2 a 3 colheres das de sopa para 1 litro de água. Ferver por cerca de 5 a 10 minutos e coar. Servir natural quente ou gelada durante o dia.
Fonte de informação: VIDA PLEMA.

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Dia de Campo - Tema:Araruta


Acontecerá no dia 10 de Setembro de 2009 um dia de Campo na fazenda Gurgel em Conceição do Almeida-Ba. Este evento será realizado pela EBDA, EMBRAPA e a APORBA, representada pelo seu presidente Pedro Coni (Dinho Coni).
Além de palestrantes renomados , teremos a presença tão esperada de Neide Rigo, colaboradora que vem nos ajudando a divulgar a Araruta para todo o Brasil.
PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO EVENTO.
8:00 h - Inscrição dos participantes
8:30 h - Cerimônia de Abertura do Evento ( Gerência Regional da EBDA de Cruz das Almas)
9:00 h - 12:00 h - Palestra sequenciada:
HISTÓRICO DA PLANTA E DO CULTIVO- Eng. Agr.M.Sc. Jorge Silveira - EBDA
CULTIVO DA ARARUTA - Eng. Agr. D.Sc.Jaeveson da Silva - Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical.
PROCESSAMENTO AGROINDUSTRIAL E CASEIRO - Sr. Pedro Coni ( Produtor de araruta e Presidente da APORBA (Associação dos Produtores Orgânicos do Reconcâvo Baiano)
COMERCIALIZAÇÃO - Eng. Agr. Adelmo Pinheiro (EBDA)
USO DA ARARUTA DA CULINÁRIA - Sra. Neide Rigo ( Nutricionista, colunista da Revista Caras e editora do BLOG COME-SE)
USO DA ARARUTA NA MEDICINA - Dr. Sturaro ( médico pediatra de Salvador-Ba com ampla experiencia no uso da araruta na pediatria.
11:30 h - Visitação de área cultivada
12:00 h - Almoço e encerramento do evento.


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Plantas e Ervas medicinais

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ABACATEIRO – As folhas e as frutas são ricas em proteínas e vitaminas. É diurético, estomáquico, anti-sifilítico. Combate o artritismo e a gota, calmante de dores, elimina urina, cálculos renais e biliares. Melhora os rins e a bexiga. É preferível usar o chá das folhas secas, porque as verdes são estimulantes e aumentam as palpitações cardíacas. O caroço ralado e preparado em álcool serve para fricções contra o reumatismo e nevralgias; e, torrado, o pó (uma colher de chá), combate a diarréia, gases intestinais e os vermes. A massa do fruto ou o suco do caroço são tônicos do couro cabeludo; melhoram os cabelos e têm poder cicatrizante notável.

AGONIADA – Atuante nas histerias, na asma, na menstruação difícil, nas febres intermitentes, clorose e adenite. Substituta da quinina.

ALCACHOFRA – Enérgico diurético, eliminador do ácido úrico, do reumatismo e das febres: nos distúrbios hepáticos e digestivos; aumenta a secreção biliar, a flor é boa salada. Faz baixar a pressão arterial. Evitar seu uso durante o período de lactação.

ALFAVACA – O chá é diurético, estimulante, sudorífico; prepara-se para gargarejos nas dores de aftas; ajuda o estômago, os intestinos e elimina a areia dos rins. Muito usada para banhos, emplastos e bafos contra inflamações dos testículos, reumatismo, paralisias, pernas inchadas.

ALFAZEMA – Anúria, amenorréia, asma, afecções do fígado e baço; nervosismo, dor de cabeça, neurose cardíaca, ventuosidade. As mulheres têm nela um regulador das menstruações. Sua essência combate piolhos e outras parasitas.

AMOR-PERFEITO – Conhecida também com o nome: flor-da-trindade, violeta de três cores. Os seus valores terapêuticos são: purificador do sangue, algo laxante, atua sobre as glândulas linfáticas, mau funcionamento dos rins com retenção de líquidos (edema). O povo faz uso deste medicamento na crosta láctea das crianças, eczema que dá no rosto e na cabeça com coceira. Usado contra a vontade contínua de urinar, emissão abundante de urina fétida, palpitações do coração, poluições noturnas com sonhos que causam inquietação. Para as indicações acima usa-se o chá com 10 g de flores ou 20 g de folhas para um litro de água a ferver, 3 a 4 xícaras por dia.

AMOR–DO–CAMPO – Ainda com o nome de amor-agarrado, é usado na medicina como depurativo do sangue, diurético, elimina corrimento da uretra e da bexiga, rins e doenças do fígado. É benéfica em aplicações em moléstias de pele como herpes e impigens.

ANIS – Chamado de "Erva-doce". Chá de uma colher de semente combate: cólicas das crianças, diarréia crônica; provoca sono, evita desmaios, aumenta o leite das mães; é digestivo e contra azia. Tem ação sobre o cérebro, facilitando trabalhos intelectuais. Aumenta a urina; estomacal e emenagogo.

APERTA-RUÃO – Esta planta é fortemente adstringente. Externamente serve seus cozimento para lavar feridas, em banhos, fazer bochechos. Combate o mau hálito, diarréia, gonorréia e males do fígado.

ARARUTA – É do rizoma que se extrai uma fécula branca, a tapioca comercial, empregada nas confeitarias, na confecção de biscoitos, bolos e doces. Seu mingau fortalece os fracos, crianças e idosos. É muito recomendado para as crianças com problemas intestinais, dispepsias. Aplica-se também em feridas purulentas; é contraveneno de cobra.

ARNICA – Nos traumatismos, golpes e ferimentos; machucaduras; aplicar e tomar; nevralgias; anemia; coqueluche; paralisia; hemorragias e vias urinárias; trombose; em caso de derrame, reabsorve o sangue. O povo chama a várias ervas com este nome, mas todas tem propriedades idênticas.

AROEIRA – Não é aquela que causa alergias. Indicada para banhos no reumatismo, dor ciática, diarréias e disenterias; é adstringente. A casca é de valor contra as feridas, tumores, inflamações em geral, hemorragias internas, cicatrizante e problemas respiratórios. Os jesuítas preparavam com a resina o famoso bálsamo das missões, anacauita é boa também.

ARTEMÍSIA- Bom para o sistema nervoso, anemia, fraqueza em geral, fígado; provoca menstruações suprimidas, afecções uterinas; elimina gases; combate a verminose (chá das flores). O chá de artemísia, tomado durante oito dias antes do parto, aumenta as secreções das mucosas genitais e facilita o parto.

ASSA-PEIXE, MATA-CAMPO – Contra a gripe pulmonar, tosses rebeldes, bronquites e hemorróidas; em banhos nas afecções do útero; alivia pontadas, dores no peito e nas costas, amarelão (raiz). O cozimento da raiz serve para estancar sangue, desfazer golpes e machucaduras.

BARDANA – Provoca suor; diurética, aumenta a urina e é ótimo contra cálculos renais, moléstias da pele; grande depurativo do sangue, do fígado, dos rins; remédio anti-sifilítico; folhas, untadas com azeite ou só seu suco, aplica-se sobre feridas, reumatismo, ajuda o crescimento e evita a queda do cabelo.

BOLDO DO CHILE – É tônico; afecções e cálculos do fígado, prisão de ventre, gases intestinais, digestão difícil; dá sono suave; febre; três xícaras por dia. O boldo-do-brasil é de diferentes propriedades, forte calmante e é uma droga (moderação no uso). Veja a palavra falso-boldo.

CALÊNDULA, MARGARIDA-DOURADA, MAL-ME-QUER – É excitante, expectorante, antiespasmódica, anti-abortiva, fortalece o útero; ótimo remédio na idade crítica, nas anemias nervosas; o suco das folhas se aplica sobre calos, verrugas, pólipos e internamente como chá. Externamente é um poderoso antisséptico, contra inflamações das vistas, feridas e chagas cancerosas, dor de garganta, icterícia; combate qualquer alergia. São muito usados os sabonetes e as pomadas de calêndula.

CAMOMILA – Indigestões, gases, debilidades do estômago, falta de apetite, cólicas, histerismo; contra vermes intestinais, doenças do útero e dos ovários; é tônica.

CANA-DO-BREJO – Sudorífica; diurética; na sífilis; pedras na bexiga; inflamações dos rins; falta de regras; combate a arteriosclerose. Usam-se as raízes em pó para em cataplasma curar hérnias, inchaços e contusões.

CAPIM-CIDREIRA, CAPIM-CIDRÓ, CAPIM-LIMÃO – Sedativo; faz suar; combate gases intestinais; tosse, perturbações urinárias, histerismo; tomá-lo com muita freqüência enfraquece a pessoa. Veja ainda "Erva-Cidreira".

CARDOMOMO – É uma espécie de cana, como o gengibre. O povo comumente chama esta planta de noz-moscada, mas não é. A semente, que raramente dá, tem o gosto fraco de noz-moscada. Os egípcios a mascavam para conservar os dentes brancos e a boca aromática. Os romanos a usavam como condimento digestivo e para aromatizar e para aromatizar licores. O chá das folhas estimula o apetite, alivia gases intestinais, normaliza distúrbios gástricos. É um auxiliar de tempero para dar melhor gosto aos alimentos.

CARQUEJA – Desobstruente do fígado; febrífuga; contra anemia, fraqueza intestinal e perda de sangue: 10 g de carqueja, 10 g de fedegoso, 4 folhas de laranja e 10 g de sal e coar, é um remédio contra tosse. Útil na diabete. É estomacal e cura inflamações das vias urinárias, baço, bexiga e rins, chagas venéreas e leprosas.

CATUABA – Tônica na falta de potência sexual, neurastenia, sono agitado, memória fraca; estimulante, aperiente, fortalece as pessoas esgotadas e fracas em geral.

CAVALINHA – Chamada também de cauda-de-cavalo, rabo-de-cavalo. Cresce de preferência nos terrenos brejosos, à beira dos riachos. São conhecidas umas 30 espécies. Contém sílica em grande quantidade. É remineralizante do organismo depauperado, de modo especial, para os tuberculosos e gente que sofre dos pulmões. Possui virtudes, propriedades hemostáticas, diuréticas, digestivas, depurativas. Tem ainda indicações contra a tuberculose, doenças dos ossos, com úlceras gástricas e intestinal, perdas de sangue (reto, nariz e boca), ajuda no tratamento das moléstias da bexiga e dos rins, incontinência noturna da urina das crianças e pessoas de idade. O Pe. Kneipp em sua medicina natural tinha a cavalinha na mais alta consideração. Prepara-se um chá com 20 a 50 g por litro e toma-se 3 a 4 xícaras por dia.

CHAPÉU-DE-COURO, CHÁ-MINEIRO – Contra moléstias da pele, reumatismo, artritismo, sífilis, afecções dos rins e bexiga; depurativo do sangue. Ajuda a baixar a pressão alta. Evita a arteriosclerose. O rizoma triturado usa-se aplicação sobre hérnia.

COMINHO – Usado como condimento é praticamente como o anis. É carminativo (combate os gases), diurético, estomocal, provoca o mênstruo. Em cataplasma faz desinflamar os seios e os testículos. Dose normal: 3 g por xícara. Há povos que o usam para aromatizar queijos e pães.

CONFREI, CONSÓLIDA, CONSOLDA – Erva rica em proteínas, ótimo fortificante, remineralizante, útil nas anemias, aumenta os glóbulos vermelhos. Ativa o crescimento das células, fortalece os tecidos da pele. Pode-se tomar seu suco, como chá, ou em salada. Como remédio, ainda tem aplicações externas para curar feridas, como cicatrizantes de cortes, queimaduras, fraturas de ossos (aplica-se a massa da raiz junto com as ataduras); internamente: úlceras e inflamações dos intestinos, ovários, rins e bexiga, hemorróidas e hemorragias internas. Pode-se associar com outras ervas curativas como tansagem. Não aconselhamos seu uso interno por longo tempo continuado.

CRAVO-DA-ÍNDIA – Excitante aromático; alivia dor de dente, digestivo, nas fraquezas sexuais; contra gases, promove fluxo menstrual.

DENTE-DE-LEÃO, AMOR-DOS-HOMENS – Usado desde a antiguidade nas doenças do fígado e dos rins; depurativo do sangue e melhora o sangue fraco, o apetite, combate gases intestinais, prisão de ventre; cura feridas (o leite), câncer da bexiga; benéfica contra o diabete; seu suco tomado em água é um vantajoso fortificante dos nervos, do cérebro e das vistas; rico em vitaminas e sais minerais. Da raiz torrada se faz um saudável café.

DOURADINHA-DO-CAMPO – Diurético, eficiente nas dificuldades de urinar, inflamações da bexiga e elimina as pedras. Cura as endemas e cremas. Benéfica nas afecções pulmonares, bronquites e tosses, como para combater a sífilis e amolecer tumores.

ENDRO – Combate o soluço e ânsias de vômito (tomar o chá quente). A infusão das sementes para bochechos e gargarejos; cura as inflamações da garganta e da boca. Seu chá, tomado após as refeições, alivia dores intestinais, gases e hiperacidez do estômago. Aumenta o leite das mães. Semelhante ao funcho.

ERVA-CIDREIRA, MELISSA – Veja também a palavra "Capim-cidreira". Afecções do estômago, nervos insônia, dores, desmaios, palpitações do coração, resfriados, contra gases; folhas secas colocadas sobre as pálpebras aliviam a dor.

ERVA-DE-BICHO OU PIMENTA D’ÁGUA – Diurética; hemorragias gástricas, varizes, aperiente, na falta de menstruação, para clisteres e em banhos contra hemorróidas, vermes e disenterias sangüinolentas; afecções das vias urinárias.

ERVA-DE–PASSARINHO – As folhas e flores contra: diabetes, histeria, hemorragias, feridas (lavar), pneumonia, arteriosclerose, asma, afecções da pela, frieiras, úlceras e moléstias uterinas. Remédio para baixar a pressão do sangue. Exerce ação tônica-sedativa sobre o coração e é eficiente na idade crítica, transtornos nervosos das mulheres e mesmo em casos de câncer. Iniciar com dose fraca.

ERVA-DE-SANTA-MARIA OU ERVA-DE-BICHA – 40 espécies. Poderoso vermífugo, 1 colher de semente ou feito chá por dose, ou chá das folhas em jejum; combate doenças nervosas, hemorróidas, varizes, dores, indigestão; o suco (duas colheres) cura manchas dos pulmões, facilita menstruações; toma-se ao fraturar ossos. Contra vermes, toma-se 2 dias seguidos de manhã ou à noite. É eficaz na angina do peito, palpitações do coração, má circulação, sono agitado, zumbido nos ouvidos.

ERVA-MATE – O chimarrão reanima as forças corporais, estimulante do cérebro, resistência a fadiga, ativa a circulação. Mate cozido é bom para lavar feridas, desinfetante, contra insônia, sudorífica, efeito bom para o fígado e os rins. Contém cafeína, por isso, vicia e, tomando demais, ataca os nervos.

ESPINHEIRA-SANTA, MAYTENUS - Ulcerações do estômago, afecções da pele, feridas, desinfetante, cicatrizante, bom para os rins, acalma dores, neutraliza o ácido, remédio de grande valor. Indicada para corrigir os viciados em álcool, 1 litro por dia 3 semanas seguidas. Diminui o leite materno em mulheres que amamentam.

EUCALIPTO – Antiespasmódico. Nevrites, combate as febres, gripes, diabete, bronquite, asma, gangrena pulmonar, males da bexiga, dor das cadeiras, reumatismo em fricções. Mascar suas folhas alivia a dor e inflamação da garganta. É anti-séptica.

FUNCHO – É semelhante à erva-doce, anis; aperiente, contra gases, digestivo, bom para crianças, raiz é diurética, aumenta o leite das mães, afecções das vias urinárias. Guarde sementes secas em casa.

GERGELIM – Planta asiática, aclimatada no Brasil. As sementes torradas servem para fazer bolos de agradável sabor. O óleo de gergelim é de elevado poder nutritivo, tônico nervino, consumido no mundo inteiro como alimento. Para as mulheres tem efeitos abortivos e em geral é laxativo. Tem ação afrodisíaca. O seu óleo raramente fica rançoso. Aplica-se nas dores reumáticas e tumores. Ainda é recomendado nas queimaduras, dor de ouvido e clisteres.

GERVÃO – Dores do fígado e estômago, febres, prisão de ventre; diurético; lavar a cabeça com o cozimento, facilita a menstruação, tônico estimulante; o suco com sal aplica-se sobre tumores e furúnculos.

GINSENG – Planta originária da Coréia e Manchúria. A planta selvagem que contém as melhores propriedades medicinais. A medicina chinesa antiga vê no jinsão uma valiosa panacéia capaz de curar inúmeras doenças, restabelecer a vitalidade física, mental e genésica. Afrodisíaco e tônico. Utiliza-se a raiz. Existem pastilhas.

GUACO – Contra reumatismo, albuminúria, nevralgias, dá xarope contra tosse, gripe, contra mordedura de cobra, cicatrizante, calmante em geral.

GUANDU, ERVILHA-DE-SETE-ANOS, FEIJÃO-ANDU, FEIJÃO-DE-ÁRVORE – O chá de suas folhas, 25 a 30 folhas por litro, indicado como depurativo do sangue, diurético, contra tosse, inflamações da garganta, dor de dente e curar úlceras. A raiz é benéfica na clorose e males do fígado. A planta toda, sobretudo a semente, é altamente nutritiva, rica em proteínas, ferro e cálcio.

GUARANÁ – Excita o coração, contra nevralgias, diarréias, hemorragias, desinfetante intestinal, previne arteriosclerose. Remédio para quem urina na cama. Puro, contém muita cafeína.

HORTELÃ – Existem 25 espécies. Estimulante, tônica, digestiva, prisão de ventre, vermes, calmante e contra reumatismo; com o bagaço, limpa-se feridas.

IPÊ-ROXO, IPÊ-AMARELO, PAU-D’ARCO – É adstringente; o cozimento das cascas combate estomatites, nevralgias, sífilis, cancro, câncer, úlceras, reumatismo, diabetes (contêm insulina), pedras vesicais, inchações dos pés dos pés, elimina toxinas, aumenta os glóbulos vermelhos e tem ação sobre as células que crescem desordenadamente, evita a formação de tumores, doenças de pele, impigens; famoso depurativo do sangue.

JABORANDI - O jaborandi é um dos melhores sudoríferos conhecidos, a transpiração é abundante como a salivação também. É um bom remédio contra gripe, laringite, bronquite, edema pulmonar, caxumba. Externamente é um tônico dos cabelos, usa-se uma tintura alcoólica. Com a decocção da planta toda banham-se as pernas paralisadas, é um bom estimulante circulatório.

JASMIM – Diurético, estimulante, combate a falta de ar; flores dão xarope em gargarejos, inflamações das amígdalas, doenças do útero, ovários e em lavagens vaginais.

MACELA – Indigestões, males do estômago, inapetência; sumo nas epilepsias, tônico amargo, perturbações gástricas como disenterias e diarréias. É a camomila brasileira. É emenagoga, anti-inflamatória, antisséptica e diminui a taxa de colesterol.

MALVA – Calmante dos nervos e dores em geral. Tem virtudes emolientes, para cataplasmas, inflamações do estômago, da vista, dor de dente, da boca das gengivas, da garganta, dos intestinos, da bexiga, dos rins, da pele, irrigação nas inflamações da vagina, banhos nas inchações das pernas, desinfetante posto sobre feridas e úlceras, faz emagrecer sem prejudicar o coração (tomar 30 a 40 dias). Combate inflamações dos ouvidos e das pálpebras.

MANJERICAO – Contra gases intestinais e do estômago, excitante, tônico, digestivo, nas fraquezas, cozimento das raízes serve para estancar o sangue.

MANJERONA – Indicada nas fraquezas musculares e dos nervos, combate resfriados, cólicas intestinais, males do estômago, insônia, incontinência dos instintos sexuais; reumatismo; o excesso prejudica o sistema nervoso das crianças e provoca sono artificial.

MARACUJÁ – Calmante para dores em geral, insônia; diurética, desinfetante; semente e raiz são vermífugas; sucos são um agradável refresco.

MARAPUAMA – Tônico dos nervos e dos músculos; disenteria, reumatismo, paralisia, cólica menstrual, na impotência sexual.

NOZ-MOSCADA – Digestiva, estimulante, contra gases; elabora-se um ungüento contra o reumatismo. Temperar sopa e em fricções em casos de dores e de gota.

PAPOULA – Sementes comidas com pão conciliam o sono; calmante; contra tosse, asma, alivia as dores mesmo do câncer; as cabeça do fruto são narcóticas; do leite se extrai o ópio.

PICÃO, AMOR-DE-MULHER, PICO-PICO – Usado contra reumatismo, afecções da bexiga, pedras na vesícula ou nos rins, dor de barriga, má digestão, desobstruente do fígado, febres, ingurgitamento das glândulas mamárias; toda planta recomendada contra a icterícia (amarelão), bronquite, asma; o suco das folhas é usado para curar feridas e em gargarejos, contra as amígdalas. Ótimo remédio contra o diabete. O picão-branco tem as mesmas propriedades.

PIMENTA-DO-REINO – Estimulante forte, tônica; sudorífica; afecções do estômago e febres, em gargarejos junto com limão é contra a inflamação das amígdalas.

QUEBRA-PEDRA – elimina catarros vesicais, cálculos do fígado, areia dos rins e da bexiga, alivia as dores de cadeira e das juntas e a hidropisia. Combate dor de barriga, azia, prostratite. Chá das folhas e das sementes é indicado contra diabetes.

SALSA – Usadíssimo, condimento. Riquíssima em vitaminas e sais minerais com ferro; por isso, recomendada aos anêmicos, fracos e nervosos; abre o apetite; boa para a memória, favorece a digestão, tanto as folhas como a raiz. Seu chá combate as febres da primavera e outono, o amarelão, a retenção da urina, a obesidade; provoca suor, gases intestinais, inchaços de fígado, estimula as contrações uterinas. O suco tomado em leite acalma a asma, levanta o espírito após a embriaguez. Externamente, se usa em cataplasmas ou compressas para curar úlceras, mesmo cancerosas, chagas rebeldes, machucaduras, pancadas, contusões. Contra a dor de dente (colocam-se folhas esmagadas com um pouco de sal no ouvido do lado em que dói o dente), uma bolinha posta no nariz faz estagnar a hemorragia nasal.

SALVA, SÁLVIA – Desta erva, antes de Cristo, já se dizia: "De que pode morrer o homem tendo um pé de salva à sua porta?" Com as folhas prepara-se um chá e toma-se quente, contra gripes, resfriados, todo tipo de febres, problemas digestivos, gases intestinais, dor nos membros; estimulante dos nervos; aumenta a capacidade intelectual; cólicas menstruais, deficiências cardíacas, debilidade sexual, deficiências ovarianas, fortalece o útero, anti-abortiva , reguladora da tensão arterial, tem ação sobre o pâncreas em caso de diabete. Fumando as folhas secas, alivia a sobre o pâncreas em caso de diabete. Fumando as folhas secas, alivia a tosse asmática e esfregando com suas folhas os dentes os branqueia e fortalece as gengivas; esfregam-se também as folhas no espinhaço das crianças retardatárias ou se lhes dá banhos com o cozimento de salva. Com seu suco, fabricam-se pomadas que se aplicam em úlceras, feridas, varizes e toda classe de paralisias. Apreciado condimento.

SENE – Possui propriedades purgativas, laxativas, depurativas e febrífugas, tomando-se o chá das folhas. Uma colher de suco das folhas, tomada três vezes ao dia, ajuda a eliminar as manchas do corpo. É planta abortiva. Seu uso forte não é recomendado na gravidez.

SETE-SANGRIAS – Existem 14 espécies. Não confundir com a árvore sete-sangrias. Sete-sangrias é usada contra febres, moléstias venéreas, sífilis; sudorífica; diurética, faz baixar pouco a pouco a pressão alta, combate o colesterol, ajuda a emagrecer, alivia e fortifica o coração, depurativa do sangue, limpa os intestinos e rins, eficiente contra diarréia e reumatismo.

SOJA - É aproveitada com alimento, seja como óleo, leite, queijo, farinha; entra em muitas receitas culinárias e de rações para animais. Recomendada para os fracos, diabéticos, doenças de pele, arteriosclerose.

STÉVIA – Esta planta vegeta mais no Sul do Mato Grosso e no Paraguai. Analisado em laboratórios se constatou ser ela 180 a 300 vezes mais doce que o açúcar de cana. É pois, adoçante natural, superior a sacarose no tratamento do diabete. Não possui valor calórico, atua como calmante sobre o sistema nervoso, é diurética, tonifica o sistema vascular, indicada contra a pressão alta, insônia, depressão, fadiga cerebral, estimula as funções digestivas, favorece a eliminação de toxinas e do colesterol. As índias a usavam para evitar a gravidez.

TANSAGEM, TANCHAGEM, CINCO-NERVOS – Existem 12 espécies. Na Índia, é uma das ervas mais usadas pelas suas propriedades medicinais. É adstringente, combate qualquer inflamação dos ouvidos, dos olhos, da conjuntivite, das gengivas, das garganta, das amígdalas, da faringe, do estômago, dos intestinos, dos rins, da bexiga e das hemorróidas. Externamente, se usa o suco das folhas ou o cozimento para curar feridas, doenças de pele, crosta na cabeça, infecção vaginal, nevralgias das mamas, câncer dos seios, úlceras, câncer interno; cataplasmas com as folhas e com farinha. Benéfica na incontinência da urina. Uma colher de sopa de semente serve como especial remédio contra diarréia, cólica infantil, febres intestinais, gripes, apendicite crônica, inflamações nos ovários e bexiga, hemorróidas. As raízes são tônicas. Os fumantes têm nela, tomando bastante chá, um desintoxicante da nicotina e remédio para vencer o seu vício. Combate ainda a tosse, a asma e a tuberculose. Sua pomada é bem eficiente para curar feridas.

TARUMÃ, CINCO-FOLHAS – É um dos melhores depurativos do sangue, diurético, sangue grosso, sangue agitado, crianças que babam (chá), combate pressão alta; a raiz é tônica, febrífuga, contra inflamações da bexiga e do útero de diversas doenças da pele. As frutas são comestíveis e para as mesmas doenças. As mulheres, na idade crítica, encontram nele favorável solução.

URUCU, COLORAU – O pó da semente é um bom condimento para dar cor ao arroz. Chá das sementes tem bom efeito nos males do coração, prisão de ventre, hemorragias, afecções do estômago, como expectorante e males do peito. É contra veneno da mandioca brava, antídoto do ácido cianídrico. Os índios o usam para se pintar e, com isso, se defender contra picadas dos mosquitos.

VANILA, BAUNILHA – A vanila é uma orquídea que produz uma vagem que só depois de seca é aromática. A vanila artificial é que mais se usa em doces. Esta, natural, tem como propriedades ajudar a estimular o apetite, tonificar o estômago e os intestinos e sobretudo fluidificar a secreção biliar. O pó ou a tintura feita das vagens é uma delícia em bolos e doces.

ZIMBRO – As bagas são as partes mais usadas desta planta. Tem indicações tônicas, diuréticas, digestivas, antissépticas. Eficaz na dificuldade de urinar, na insuficiência renal crônica, contra cálculos renais, bronquite crônica, reumatismo, doenças de pele especialmente psoríase e eczema crônico (em forma de pomada). O óleo extraído das bagas atua em aplicações externas como linimento balsâmico. Com 20 g de bagas esmagadas prepara-se uma ilusão para 1 litro de água, recomenda-se tomar no intervalo das refeições.

Fonte: Casa Pedro