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sexta-feira, 22 de abril de 2011

PÁSCOA DOS PÉS DESCALÇOS

No chão frio com poeiras do tempo, há sempre pés descalços que pisam o chão.
Há promessas de compromissos, há procura da verdade. Há suposições na tarde. Há gente comendo bobagem.
Cumprem-se promessas... Surgem novas
mensagens.
Alguém que aparece do silêncio, alguém que sente saudades; alguém que está de novo, com fome na bagagem.
Todos são sempre bem vindos, desde que apareçam por bem. A comida é sempre farta; mas tem gente que não têm.
Tem gente que passa horas, na fila por uma sardinha. Bacalhau é bicho raro, só na casa da vizinha. Vizinha não tem pé no chão, usa sapato brilhoso; bacalhau e chocolate, não derrama em qualquer estômago.
A vida é este eterno caminhar, descalço... Para muitos.

Poema de Mira Ira.

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