ARARUTA – É do rizoma que se extrai uma fécula branca, a tapioca comercial, empregada nas confeitarias, na confecção de biscoitos, bolos e doces. Seu mingau fortalece os fracos, crianças e idosos. É muito recomendado para as crianças com problemas intestinais, dispepsias. Aplica-se também em feridas purulentas; é contraveneno de cobra. PEDIDOS DA FÉCULA e MUDAS DE ARARUTA - http://ararutadabahia.loja2.com.br
domingo, 15 de agosto de 2010
Características dos Rizomas e da Fécula de Araruta em diferentes estágios de desenvolvimento da Planta
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Araruta: Resgate de um Cultivo Tradicional
domingo, 8 de agosto de 2010
Cereal Master - Ração Humana especial que auxilia no controle do Colesterol e triglicerídeos, aumenta a resistência orgânica e regula o intestino.

O CerealMaster controla o colesterol e triglicerídeos, aumenta a resistenccia orgânica, regula o intestino e ajuda na desintoxicação do organismo.
A utilização do CerealMaster auxilia no emagrecimento pois tem função de estabilização do sistema digestivo e diminui a absorção da gordura. É importante destacar que o CerealMaster tem o efeito de peso, desde que sejam feitos exercícios físicos e que pelo menos uma das refeições seja substituida pelo CerealMaster. Idealmente, a prescrição do alimento deve ser individualizada, pois cada pessoa tem as suas peculiaridades.
MODO DE USAR
Nas dietas
Misture uma colher de sopa (12,5 g) em um copo de leite ou suco natural na parte da Manhã, repita a dose ma parte da tarde e substitua o jantar.(Obs: Nunca substitua o almoço)
Aumento de Fibra Muscular
Misture duas colheres de sopa (25g) em um copo de leite ou suco natural na parte da Manhã e repita a dose na parte da Tarde.
No dia a dia
Para um dia a dia normal sem academias e sem dietas, misture duas colheres de sopa(25) em um copo de leite ou suco natural apenas na parte da manhã.
Atenção! Lembre-se de beber pelo menos dois litros de água no dia, para que não prejudique ao inves de melhorar seu organismo.
PERGUNTAS FREQUENTES:
Diabébitos podem tomar?E hipertensos?
O CerealMaster não possui açúcar mascavo, não possui guaraná em pó e nem farinha de cacau sendo assim pode ser utilizado por diabéticos, pois não possui açúcar em sua composição. Para hipertensos, não há contra-indicação.
Posso misturar o CerealMaster à comida?
Pode sim! uma dica legal: a mistura pode ser usada na finalização de pratos como saladas e comidas quentes e , ainda , na preparação de pães e bolos integrais.
Posso tomar o CeralMaster mesmo usando outros remédios?
Sim por ser um produto 100% natural não tem contra indicações.
Quem pode tomar?
Todas as idades podem usar, desde crianças até idosos. Ambos devem aumentar a quantidade de líquido ingerido diariamente, principalmente água. Por gestantes e mulheres que estão amamentando, pode ser usada sim, desde que não haja nenhuma alergia ou intolerância a algum ingrediente da fórmula tanto para a mãe, como para a criança. A mistura não é indicada para crianças menores de um ano.
Após emagrecer, devo continuar tomando?
Como faço para manter o peso?
Você pode continuar tomando sim, pois além de ajudar no emagrecimento, o CerealMaster oferece nutrientes essenciais e de ótima qualidade para o organismo. Para manter o peso, se você utilizava o CerealMaster duas vezes ao dia no processo de emagrecimento, pode reduzir para uma vez ao dia na manutenção.
Onde eu encontro o CeralMaster?
Como falamos anteriormente, esse produto não é encontrato no mercado tradicional, tipo supermercados, mercearias, etc..Você apenas encontra esse produto através da Internet no site oficial do CeralMaster: http://cerealmaster.com.br/?aff=320
Para adquirir o produto através do site você precisa se cadastrar e realizar suas compras com toda segurança e praticidade que só a CEREAL MASTER oferece.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Projeto de Revitalização da Araruta
Espécies alimentares tem sido esquecidas em função, sobretudo , do processo de industrialização e do êxodo rural. A humanidade utiliza-se atualmente de pequena parcela das culturas alimentares que utilizava no passado. Boa parte das culturas agrícolas foram deixadas de lado, chegando ao ponto da FAO chamar a atenção para o assunto e informar que há no mundo 1.492 espécies agrícolas negligenciadas , entre elas a araruta (Maranta arundinacea).
A araruta (Maranta arundinácea) é uma espécie nativa da América do Sul que possui ampla distribuição geograficas no Brasil, vegetando desde o extremo Norte até o Sudeste. No passado foi muito cultivada pelos indígenas que dela extraiam a fécula para a alimentação e o sumo para diversos usos ( combate a picada de insetos, entre outros). Dos indigenas a espécie chegou a cozinha dos primeiros colonizadores que passaram a cultivá-la e dela confeccionavam diversos pratos, como doces, bolos, biscoitos e mingaus, até algumas décadas atrás quando começou a cair no esquecimento, por diversos fatores, perdendo a concorrência para outras espécies vegetais que fornecem fécula a nível industrial. Porém , a araruta fornece um polvilho de excelente qualidade, boa digestibilidade e com uma caracteristica interessante do ponto de vista nutricional: não possui a proteina glúten, presente em outras féculas e que causa alergia em muitas pessoas portadoras de doença celíaca (são cerca de 500.000 no Brasil). Com a fécula da araruta é possivel a confecção de diversos pratos, como bolos, biscoitos e especialmente doces finos. A sabedoria popular utiliza o mingau de araruta no combate a problemas digestivos e desnutrição infantil e recuperação de pessoas convalecentes. Na culinária a espécie mostra todo seu potencial: os doces feitos com a fécula da araruta são deliciosos; o biscoito é levissimo, desmancha-se na boca; o bolo apresenta uma massa fofa de excelente sabor e o mingau é apreciadissimo. Sempre existe alguem em diversas partes do Brasil que tem uma história infantil do tempo dos avós para contar sobre a araruta, o que evidencia a ligação histórica das populações com a espécie.
Por ser nativa da Região do Recôncavo, a araruta desenvolve-se bem, é rustica e produtiva chegando a uma produtividade semelhante a da mandioca. Todas estas caracteristicas qualifica a espécie como de grande potencial para a agricultura familiar da Região.
Objetivo
O Objetivo do presente Projeto é promover o resgate do cultivo da araruta no Reconcavo Baiano como forma de proporcionar uma alternativa de geração de renda para o Agricultor Familiar, através de campanha de divulgação, eventos, implantação de unidades de demonstração e de propagação de material vegetal para distribuição a famílias de agricultores , além da instação de uma pequena unidade de beneficiamento de araruta e extração da fécula.
Justificativa
A existência de relatos de importação do produto de países como China, India e Estados Unidos e a possibilidade de a comercialização da fécula da araruta constituir-se em um nincho de mercado para agricultores familiares do Recôncavo, associado ao fato da agricultura familiar necessitar produzir alimentos com alto valor comercial como forma de melhoria de renda nas pequenas unidades produtivas rurais justitificam o esforço de reintrodução do cultivo da espécie na agricultura familiar.
A reintrodução do cultivo da espécie familiar pode representar uma importante alternativa de geração de ocupação e renda com a produção de um produto de excelente qualidade nutricional, procura no mercado, pouca oferta e que tem alcançado bons preços. Também , por ser uma espécie totalmente adaptada ao ambiente do Reconcavo e que requer poucos insumos agricolas, como fertilizantes químicos, por exemplo, pode tornar-se uma cultura importante , em função, especialmente, dos altos preços de tais fertilizntes na atualidade.
Em relação ao mercado consumidor, uma pesquisa rápida efetuada na Internet entre aqueles que apreciam e procuram a fécula da araruta em diversos locais do país, demonstra que a comunicação entre essas pessoas está recheada de reclamações sobre as falsificações, inclusive em relação a empresas de médio e grande porte que prometem o produto sem garantir a qualidade. Evidencia também a dificuldade em encontrar o produto nas feiras livres de diversas grandes cidades do país, a exemplo do Rio de Janeiro e São Paulo. Quando acredita-se ter encontrado o produto, normalmente é uma mistura com outros tipos de féculas, como a mandioca, por exemplo ou é a fécula de mandioca pura.
Também a existência de portadores de disturbios gastrintestinais, como refluxo gastroesofágico, pessoas convalecentes e crianças com problemas de denutrição ou digestivos, representa um bom potencial de mercado , assim como a existencia de lojas de comercialização de alimentos naturais, fabricas de féculas e amidos, padarias, delicatessens e produtores (caseiros e industriais) de doces finos.
Além disso a própria falta de produto no mercado regional do Recôncavo, já que tornou-se praticamente impossivel encontrar o produto nas feiras livres, aliado ao fato de que a população mais idosa ainda apresenta resquícios de procura pelo produto, representa um mercado regional considerável.
Por outro lado, uma campanha de divulgação das caracteristicas do produto e dos alimentos que podem ser confeccionados, a variedade de receitas que podem ser feitas com a fécula , podem reabrir o mercado para o produto.
O nosso maior intuito no entanto é intensificar para que a araruta retorne ao mercado e a muitos lares brasileiros, para isso contamos com a participação e a colaboração de todos, pois só assim teremos mais araruta plantada e mais fécula circulando por todo o Brasil.
Ajude o nosso projeto.
Projeto de Autoria do Eng.Agr. Adelmo Pinheiro.
Pedidos de Fécula e Mudas de Araruta acesse o site: Pague seu pedido com 10% desconto. No momento do seu pedido insira o Cupom de Desconto nº 472836.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Biscoito de Araruta
500 g de araruta
1/2 xícara de margarina
2 xícaras de açúcar
3 ovos inteiro
Raspas de 1 limão
1 xícara de coco ralado o coco natural fica mais gostoso
1/2 colher de café de fermento em pó
Modo de Preparo
Coloque em uma vasilha a araruta
Junte os ovos ligeiramente batidos, acrescente o açúcar, o coco ralado e amasse bem
Junte as raspas de limão
Faça bolinhas achate-as com o garfo
Coloque em forma untada e polvilhada com farinha de trigo
Leve para o forno aquecido por mais ou menos 15 minutos, não deixe dourar em cima
Deve ficar branca e dourada em baixo estar boa de tirar.
Receita de: Maria Das Neves Correia
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Domingo, 11/07/2010 Matéria sobre a Araruta no Globo Rural.
Você terá essa grande oportunidade de saber tudo sobre essa valiosa cultura.
A matéria foi gravada no Sitio Bonsucesso em Conceição do Almeida, propriedade de Pedro Augusto (Dinho) um dos revitalizadores da Araruta no Recôncavo Baiano.
Portanto fiquem ligados no programa Globo Rural da Rede Globo de Televisão.
Se voce deseja adquirir a Legitima Fécula ou as Mudas prontas para o plantio, entre em contato conosco pelo e-mail: contatoararuta@hotmail.com
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Novas possibilidades de exame para o diagnóstico da Doença Celíaca

No entanto, a presença destas lesões não é específica para a doença celíaca, ou seja, elas também podem estar presentes nos casos de outras complicações gastro-intestinais, como por exemplo no caso de giardíase e gastroenterites. O diagnóstico preciso é ainda mais difícil naqueles casos em que a atrofia das vilosidades intestinais ocorre de forma dispersa, sendo evidente apenas em algumas porções da mucosa intestinal. Além disso, as lesões induzidas pela presença do glúten progridem gradualmente, indo desde somente uma inflamação na mucosa até os casos de atrofia total das vilosidades, tornando difícil a detecção de casos em estágios iniciais. Finalmente, a quantidade e qualidade do material colhido nas biópsias pode também comprometer a interpretação dos resultados.
Assim, com o objetivo de facilitar o diagnóstico e acompanhamento da doença celíaca, um grupo de cientistas finlandeses acaba de publicar um novo estudo em que testam a eficácia de um novo indicador da doença, utilizando-se para tal de dados provenientes de mais de 500 pessoas (dentre não-celíacos, celíacos não tratados, celíacos tratados por um curto prazo e celíacos em tratamento já a longo prazo).
Conforme explicado pelo Dr. Maki e sua equipe, uma das características da doença celíaca é a presença de depósitos do anticorpo anti-transglutaminase 2 (classe IgA) na própria mucosa intestinal. Segundo os investigadores, a produção destes anticorpos ocorreria no próprio intestino, somente então passando para a circulação sanguínea (daí decorreria a possibilidade de detecção dos anticorpos através de exames de sangue). Desta forma, os pesquisadores examinaram a sensibilidade destes depósitos como marcadores da doença em um grande número de pacientes celíacos não-tratados, investigando também se os níveis destes depósitos diminuiriam após a adoção da dieta sem glúten.
Os resultados mostraram a presença destes depósitos em todos os celíacos não tratados, sendo em 90% destes casos de intensidade moderada ou alta. Já no grupo de não-celíacos, os depósitos foram encontrados apenas em 18% dos indivíduos, em todos estes com níveis muito baixos. No caso de celíacos tratados (ou seja, adeptos da dieta sem gluten) a intensidade dos depósitos diminuiu se comparada a dos celíacos não tratados, mas ainda estava presente em 56% dos portadores seguindo a dieta já a longo prazo (segundo os autores, após a adoção da dieta sem glúten haveria primeiro a normalização dos anticorpos sanguíneos, seguida da recuperação das vilosidades intestinais, à qual então seguiria a diminuição dos indicadores de inflamação intestinal, para somente então haver diminuição da intensidade dos depósitos de anticorpos na mucosa intestinal).
De posse destes resultados, os pesquisadores concluem que os depósitos do anticorpo anti-transglutaminase 2 na mucosa intestinal constituem indicadores bastante precisos da presença de doença celíaca, sendo mais sensíveis do que outros marcadores sanguíneos e de inflamação. Embora estudos anteriores já tinham indicado esta possibilidade, este é o primeiro estudo do gênero a testar o uso destes marcadores em um grande número de pessoas. Os pesquisadores alertam para o fato de que embora o método seja simples e rápido, ele requer o congelamento do material colhido nas biópsias, o que pode limitar seu uso. Mas enfatizam que, naqueles centros em que é possível realizá-lo, esta pode ser uma ferramenta adicional bastante útil para determinar a presença da doença celíaca, principalmente naqueles casos em que o diagnóstico é difícil ou incerto.
Fonte:
Koskinen, Outi MD; Collin, Pekka MD; Lindfors, Katri PhD; Laurila, Kaija MSc; Mäki, Markku MD; Kaukinen, Katri MD 2009. Usefulness of Small-bowel Mucosal Transglutaminase-2 Specific Autoantibody Deposits in the Diagnosis and Follow-up of Celiac Disease. Journal of Clinical Gastroenterology [epub ahead of print].
Alergia ao leite de vaca em crianças

Em geral, a alergia ao leite de vaca engloba uma vasta gama de sintomas que vão desde aqueles relativamente inofensivos até manifestações de maior gravidade. Na maioria dos casos um ou dois sintomas estão presentes, com cerca de 50-60% das crianças apresentando sintomas cutâneos (na pele), 50-60% das crianças apresentando sintomas gastro-intestinais, e aproximadamente 20 a 30% das crianças manifestando algum tipo de sintoma respiratório. Alguns dos sintomas comuns incluem a dermatite atópica, cólicas, refluxo, bem como problemas gastrointestinais crônicos e agudos.
Resumimos abaixo alguns fatores que são geralmente usados para o diagnóstico da alergia ao leite de vaca (lembre-se, no entanto, que o diagnóstico somente pode ser realizado por um médico qualificado, através da análise de sintomas, exames e da resposta ao tratamento):
Associação dos sintomas à ingestão de leite
Sintomas que afetam mais um um órgão (como a pele, sistema gastro-intestinal e respiratório)
Histórico de Atopia na família;
Exclusão da possibilidade de intolerância à lactose, geralmente presente em crianças mais velhas e cujo principal sintoma é forte diarréia após a ingestão de leite de vaca;
Resultados positivos para testes alérgicos ou indicadores de inflamação (por exemplo exames cutâneos, exames de sangue ou detecção de eosinofilia na contagem sanguíena)
Tratamento para outras causas que não resultam no desaparecimento dos sintomas
Uma das chaves para um tratamento bem sucedido é o diagnóstico preciso pelo médico, seguido da eliminação completa do leite de vaca da dieta da criança e da mãe caso ainda esteja amamentando. Como substituiçã ao leite, as fórmulas de hidrolisados protéicos são amplamente usadas, embora cerca de 10% das crianças com alergia à proteína do leite de vaca sejam intolerantes a estas fórmulas e necessitam de fórmulas à base de amino-ácidos. Outras fórmulas - à base de soja, arroz ou outros leites de mamíferos não são recomendadas pela possibilidade de reações cruzadas (ou seja, reações alérgicas desencadeadas pela semelhança entre os componentes destas fórmulas e às proteínas as quais a criança é alérgica), além do fato de que podem não suprir todas as necessidades nutricionais da criança.
É importante que a dieta e tratamento sejam constatemente monitorados pelo médico da criança, para que não hajam problemas de deficiência nutricionais, como por exemplo de cálcio (que podem causar problemas no desenvolvimento e crescimento da criança) . Um diagnóstico correto, aliado ao acompanhamento médico e a educação da família em relação ao tratamento dos sintomas e possíveis reações e a manutenção de uma dieta nutricionalmente completa são necessários para a eliminação dos riscos que a alergia traz e o desenvolvimento saudável da criança.
Do lado positivo, sabe-se que a alergia ao leite de vaca normalmente desaparece nos primeiros anos de vida, com 60-75% dos pacientes tornando-se tolerantes à proteína com a idade de 2 anos e 84-87% aos 3 anos de idade. Além disso, o estudo das estratégias para prevenir o desenvolvimento da alergia ao leite de vaca têm recebido considerável interesse. Segundo a Academia Americana de Pediatria e a Academia Européia de Alergologia e Imunologia Clínica, há evidências de que o aleitamento materno exclusivo, ou a utilização extensiva de fórmulas de hidrolisados protéicos, juntamente com a eliminação de alimentos sólidos que contém produtos lácteos nos primeiros quatro a seis meses de vida podem reduzir a incidência da alergia em crianças com alto risco de desenvolvê-la (por exemplo parentes em primeiro grau com diagnóstico médico de doença atópica).
Fontes:
John R Apps, JR & Beattie, RM. 2009. Cow’s milk allergy in children. BMJ 2009 339: b2275.
Host A. Frequency of cow’’s Milk allergy in childhood. Ann Allergy Asthma Immunolol 2002;89:33-37
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
ARARUTA - Poderosa e vitaminada
Para adquirir a Legitima Fécula e Mudas de Araruta acesse o site:
Porém, na zona rural do município de Conceição do Almeida (a 159 km de Salvador), um pequeno produtor e entusiasta dessa planta, Pedro Coni Filho, está buscando formas de torná-la mais conhecida para que os agricultores da região do Recôncavo baiano voltem a plantá-la como mais uma alternativa econômica dentro das propriedades agrícolas.
A araruta vem despertando interesse das indústrias produtoras de amido no Brasil frente a relatos de propriedades diferenciadas desse amido em produtos de panificação. Entretanto, é pouco cultivada e não existe processamento industrial no Brasil.
Para se ter uma idéia, cada 100 kg de araruta são suficientes para a produção de cerca de 20 kg de fécula. Hoje, além de ser difícil encontrar o verdadeiro polvilho de araruta, é raro até mesmo quem cultive a planta.
“O mingau da araruta é muito apreciado no meio rural, mas perdeu-se o costume pela dificuldade de encontrar a fécula. A verdadeira araruta, além do valor nutritivo, tem valor medicinal.
Estamos fazendo os primeiros testes com adubo orgânico”, ressaltou o pequeno agricultor, Pedro Coni Filho. Ele está montando um banco de sementes para fornecê-las aos agricultores da região para que também invistam no cultivo da araruta.
ALIMENTOS – Houve um tempo em que as donas-de-casa preparavam biscoitos, mingaus e bolos com araruta, mas a indústria alimentícia substituiu o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando o cultivo da planta.
O agricultor Pedro Coni tem feito um trabalho isolado de revitalização da araruta no Sítio Bom Sucesso, onde iniciou experimentos após ganhar 40 mudas da mais antiga produtora de araruta da região, Jovelina Fagundes dos Santos, de 72 anos, mais conhecida como dona Jovem, uma das poucas produtoras que ainda cultivam araruta.
Dona Jovem iniciou o plantio no Sítio Novo Riachão, em Dom Macedo Costa, com oito pés da planta, em 1982. “Ralava no ralo de lata. O preparo do polvilho é caseiro. Vendia também a farinha da araruta na vizinhança.
Quem não podia pagar, trocava por outros produtos. Com a procura, aumentei o plantio para produção da fécula”, conta.
Na região, somente dona Jovem plantava araruta, por isso distribuiu muitas mudas e raiz, mas hoje não se encontra quem cultive. “Hoje, a produção é pequena e só faço a fécula quando encomendam. Substituí a mandioca pela araruta, que é mais saborosa e faz bem para a saúde”.
DIA DE CAMPO – Com o apoio de várias instituições, como a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), em parceria com a Embrapa Mandioca Fruticultura, de Cruz das Almas, o Instituto Cooperativo do Desenvolvimento Rural e Econômico (ICR) e a Associação de Produtores Orgânicos do Recôncavo Baiano (Aporba), Pedro Coni organizou um dia de campo reunindo cerca de 100 pequenos agricultores da região. Os trabalhadores conheceram a araruta e aprenderam como cultivar e usar a planta, que tem vários usos, inclusive medicinais.
O médico Antônio Sturaro, 77, pediatra que trabalha em Salvador, é profundo conhecedor da araruta. Sturaro importa de Miami e da Índia a fécula da araruta que utiliza como tratamento.
“Receito minha clientela com problemas digestivos. Extraio a fécula, mas só consigo obter 10%. Isso me custa R$ 1.650 mil por mês”. A fécula da araruta é indicada para pessoas com restrições alimentares ao glúten.
Levíssima | Muito mais leve do que o polvilho da mandioca ou do milho, a fécula da araruta é fina e delicada. Por isso, os biscoitos feitos com araruta dissolvem na boca. A fécula também serve para preparar mingau.
Para a obtenção da fécula, as raízes devem ser lavadas, raspadas, lavadas novamente, moídas e separadas do bagaço. Depois, o processo continua com a secagem até o produto final, a fécula, que é um pó branco. Descascados, são ralados para obter massa, que é, então, lavada com água sobre um pedaço de tecido de algodão ou peneira. A fécula atravessa o tecido e os resíduos ficam retidos
Mingau O mingau de araruta é fácil de fazer, basta diluir três colheres de sopa da fécula de araruta no leite de sua preferência. Depois levar ao fogo, junto com canela em pau e açúcar. Mexer sempre até engrossar. Se preferir, servir com canela em pó
É de casa | A araruta se adapta bem ao clima do Recôncavo, é nativa e de ciclo curto. Até o bagaço serve para compostagem. Além disso, a fibra da araruta serve para recheio de almofadas e travesseiros e a planta pode ser usada para decorar jardins
Sequilhos Para fazer sequilhos de araruta, você vai precisar de 250 gramas de manteiga, 1 quilo de fécula de araruta, meio-quilo de açúcar, um coco ralado e um ovo.
Misture tudo, faça bolinhas e depois é só achatar com um garfo. Leve ao forno médio até dourar
Sagrada | Também é conhecida como planta rezadeira porque, pela tarde, as folhas ficam eretas voltadas para o céu. Usa-se o pó para queimaduras de sol, picadas de cobras e mosquitos. A araruta já era apreciada e cultivada pelos índios antes mesmo da chegada dos portugueses.
Fonte: Seagri
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Contém glúten

Basta correr os olhos pela embalagem de um produto alimentício industrializado para constatar, junto às informações nutricionais, se ele contém ou não glúten. De acordo com a Lei Federal nº 10.674, de 2003, todas as empresas que produzem alimentos precisam fazer constar essa informação nos rótulos, obrigatoriamente, para evitar que as pessoas que sofrem de intolerância ao glúten (proteína presente no trigo e em seus derivados) o consumam, o que pode trazer sérios riscos à saúde. De acordo com o gastroenterologista Ricardo Corrêa Barbuti, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, qualquer quantidade de glúten consumida por um celíaco (pessoa que não tolera a proteína) pode fazer muito mal. “A intolerância ao glúten, chamada de doença celíaca, é definida como uma inflamação do intestino delgado (fino), induzida pelo glúten e seus derivados, tais como trigo, cevada (malte), centeio e a aveia. Esta última ainda em discussão. As complicações englobam prejuízos à qualidade de vida, desnutrição generalizada ou específica, e até mesmo câncer intestinal”, adverte o médico. Normalmente, o problema se manifesta durante a infância, como diarreia crônica, perda de peso e flatulência (eliminação excessiva de gases intestinais). “Contudo, como os sintomas são os mais variados possíveis – desde dores abdominais, constipação, irritabilidade, alterações neurológicas, osteoporose, infertilidade até gordura no fígado –, muitas vezes, fica difícil o diagnóstico preciso”, diz Barbuti. Segundo o gastroenterologista, o tratamento é basicamente dietético, devendo-se cortar em 100% produtos que contenham glúten. “O celíaco que não responde à dieta pode apresentar problemas mais graves, como o já citado linfoma intestinal, por isso, o acompanhamento médico é indispensável”, conclui.
Por Ivonete Soares
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Novas armas contra o câncer
VITAMINA C: Um estudo do Instituto Nacional de Saúsde, em Maryland, nos Estados Unidos, sugere que altas doses de vitamina C podem ser suficientes para conter o avanço do câncer. A equipe realizou experiencia com camundongos e verificou uma redução significativa de tumores opós a injeção de até 4 gramas da vitamina por quilo de massa corporal. Ao reagir com os componentes quimicos das células cancerígenas, a vitamina C produz peróxido de hidrogênio, composto capaz de matá-las sem prejuizos para as células saudáveis.
TUBARÃO: Pesquisadores da Universidade La Trobe, de Melbourne, na Austrália, descobriram que os anticorpos de alguns tubarões podem retardar a proliferação do câncer de mama. Eles acreditam que a descoberta poderá ser usada na criação de medicamentos. Os tubarões têm sistema imunológico semelhante ao humano, mas os anticorpos deles são mais resistentes.
ASPIRINA: Uma pesquisa realizada em Londres, na Inglaterra, afirma que medicamentos anti-inflamatórios, como a aspirina, podem reduzir a incidência de câncer de mama em até 20%, atuando de forma preventiva . Especialistas do Guy`s Hospital, na capital britânica, analisaram estudos realizados em um período de 27 anos, envolvendo mais de 37 mil mulheres.
SEMENTE DE UVA: Um estudo de cientistas , da Universidade de Kentucky, sugere que extrato de sementes de uva pode destruir células cancerigenas. Eles mostraram que , em 24 horas, 76 % de células de leucemia expostas ao extrato foram mortas e as células saudáveis ficaram intactas. Embora os cientistas reconheçam que é cedo para recomendar que todos comam uva como prevenção , a pesquisa abre caminho para novos tratamentos. As sementes de uva contem alta concentração de antioxidante, que previnem o envelhecimento do corpo.
Fonte: Folha Universal de 30/08/2009.
Manga: arma antienvelhecimento

sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Agricultores familiares da Bahia aprendem sobre a cultura da Araruta

Atenção: Para adquirir Fécula e Mudas de Araruta entre em contato conosco atraves do e-mail: contatoararuta@hotmail.com
"Este dia é importante para conhecermos uma nova cultura, o seu plantio e beneficiamento. Vou levar este aprendizado para a minha comunidade", disse o técnico agrícola Antonio Carlos Santos do Movimento dos Trabalhadores Rurais, Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA) durante o Dia de Campo Araruta, promovido pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) na manhã do último dia 10 na Fazenda Gurgel no município de Conceição do Almeida. Antonio Carlos é um dos 400 agricultores familiares dos municípios do recôncavo baiano que participou das palestras sobre a cultura da araruta e a melhor forma de aproveitamento.Para o gerente regional da EBDA de Cruz das Almas, Jorge Silveira, existe uma real necessidade de resgatar a cultura da araruta no recôncavo baiano. "Cada agricultor familiar tem o compromisso de iniciar no fundo do seu quintal a plantação deste rizoma maravilhoso para alimentação e como medicamento", explica Silveira. Além disso, a EBDA está empenhada neste processo, juntamente com a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, de Cruz das Almas, e a Associação de Produtores Orgânicos do Recôncavo Baiano (Aporba).
Seguindo a orientação dos técnicos, a agricultora familiar, Isabel Silva, comemora os resultados. "Em dois meses de plantação, eu já vendi 5 kg de goma e recebi um cheque no valor de R$ 75. Se tivesse mais espaço, plantaria mais araruta na minha roça", afirma. "Devido a sua propriedade medicinal, a vantagem da araruta é que ela vale oito vezes mais que o polvilho da tapioca, que é comercializado por R$ 2. Assim, o quilo da araruta varia entre R$ 18 e R$ 20, dando um bom rendimento ao agricultor", explica Carlos Dantes, técnico da Empresa.EXTENSÃO E PESQUISACerca de 30 estudantes dos cursos de Agronomia e Zootecnia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) aproveitaram o evento para ampliar os conhecimentos. Para as irmãs Jamile e Jaqueline Oliveira do Nascimento, alunas do 10º semestre de Agronomia, a expectativa é conhecer de perto a araruta e passar o conhecimento para os trabalhadores rurais.
Para o Mestre em Extensão Rural da UFRB e Engenheiro Agrônomo, Fábio Botelho, "é interessante que os futuros profissionais possam sugerir aos pequenos agricultores a adoção dessa nova lavoura que apresenta um grande potencial de aceitação no mercado", disse Botelho, enfatizando a importância da atividade curricular em campo.A ARARUTAMaranta Arundinacea L. é uma planta originária da América Tropical com folhas que podem atingir até 30 centímetros e possui uma raiz de fécula branca. Dos rizomas, um tipo de caule, é extraído um amido de característica peculiar que se destina à elaboração de produtos para alimentação como doces, biscoitos, sopas, mingaus, caldas de frutas e engrossamento de molhos e cremes e também indicada para crianças e idosos que possuem alergia ao glúten. Além das suas propriedades medicinais, utilizadas como analgésico, cicatrizante, diurética, rouquidão, machucados, dores e queimaduras e picadas de cobras e mosquitos. Fonte de fécula facilmente absorvível pelo organismo, a araruta foi inicialmente utilizada pelos indígenas, o que foi copiado pelos colonizadores. No entanto, o cultivo perdeu espaço nos últimos 50 anos, devido à concorrência de outras féculas como mandioca, milho e trigo.DIA DE CAMPOO Dia de Campo Araruta teve uma programação intensa de palestras sobre A História da Planta e do Cultivo, O Cultivo da Araruta, O Processamento Agroindustrial e Caseiro, A Comercialização, O Uso da Araruta na Saúde Infantil e O Uso da Araruta na Culinária, abordadas por profissionais da área de saúde, engenheiros agrônomos e produtores rurais. Os participantes ainda visitaram na fazenda uma área cultivada com a cultura.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
MANUAL DO CELÍACO
Por isso preste atenção:
1- Cuidado com o óleo : nunca use o óleo onde se fritou alimentos empanados com farinha de rosca , de trigo ou outra farinha que contenha glúten, para preparar alimentos sem glúten para o celíaco. Não coma batatas fritas em lanchonetes e restaurantes onde servem "nuggets" ou outros salgadinhos que contém glúten, pois geralmente são fritos no mesmo óleo e vasilhame .Muitas vezes os restaurantes reutilizam este óleo contaminado para refogar as preparações.Informe-se.
2- Não asse no mesmo forno, ao mesmo tempo, alimentos com e sem glúten (lasanha e frango, por exemplo).
3- Não esquente o pão de um celíaco na mesma torradeira / tostadeira em que costumar torrar os pães comuns, pois as migalhas destes, mesmo torradas, podem contaminar o pão sem glúten.
4-Lave bem os potes onde guardar biscoitos sem glúten caso anteriormente tenham acondicionado biscoitos com glúten. Passar apenas um pano não descontamina.
5-Tenha muito cuidado com vasilhas e talheres mal lavados.
6-O pó de Café pode estar misturado com Cevada, para aumentar a quantidade na embalagem. Evite tomar café onde você não saiba a marca do produto.
7-Caramelos e balas podem ter sido envoltos em farinha de trigo para não grudarem no papel de embalagem. Esta informação não se encontra no rótulo dos produtos.
8- Separe na geladeira potes de manteiga/margarina, requeijão ou geléia para as pessoas que comem glúten daqueles dos que não comem, pois os farelos de biscoitos, bolos ou pães podem contaminar os alimentos. Tome cuidado com migalhas que podem cair sobre alimentos sem glúten e não misture os talheres para servir alimentos com e sem glúten.
9- Não permaneça no mesmo ambiente quando alguém manipular farinhas proibidas, pois o pó se espalha e pode provocar lesões na pele em pessoas muito sensíveis ao glúten.
10- Não coma pão de queijo ou qualquer outro produto fabricado nas padarias comuns, pois mesmo não tendo glúten entre seus ingredientes, pode haver contaminação tanto na hora de fazer quanto de assar ou servir, já que todos os outros alimentos preparados ali tem a farinha de trigo como base.
11- Ao comer em restaurantes faça a opção pelos alimentos mais simples e sem molhos, como saladas , arroz e carnes grelhadas, mas converse antes com o garçom e explique sua condição celíaca: muitas vezes o feijão é engrossado com farinha de trigo e as carnes, mesmo as grelhadas, podem ter levado "amaciante", que muitas vezes contém glúten ( como é o caso da marca Maggi )ou às vezes são passadas na farinha de trigo também ou preparadas em grelhas onde passaram produtos com glúten.
12- Em restaurantes de comida japonesa ou chinesa observe a marca do shoyu, pois alguns contém glúten. Alguns preparados de frutos do mar - Kani - também contém glúten e podem ser encontrados nos enroladinhos de arroz (sushi).
13- Leve sempre na bolsa ou no bolso algum alimento de emergência ( frutas / biscoitos / suco em caixinhas) para não ser preciso arriscar sua saúde comendo alimentos contaminados.
14- Quando for a uma festa de pessoas pouco íntimas ou cerimoniosas, coma em casa antes de sair, evitando constrangimentos ou passar "fome" sem necessidade.
15- No caso de crianças celíacas, converse com quem vai dar a festa antes, para saber o cardápio. Se for possível sugira que seja servido alimentos como gelatina ou pipoca. Se não der, alimente a criança antes da festa, para que ela possa permanecer entre os amigos sem estar faminta.
16- Cuidado com o Brigadeiro, pois pode ter sido feito com TODDY ou NESCAU (ou outros achocolatados com extrato de malte ). Às vezes os doces são engrossados com farinha de trigo. O chocolate granulado também pode conter glúten.
17- Atenção com o que a criança brinca na escola: massinhas de modelar , receitas caseiras de tintas, aulas de culinária podem expô-la ao glúten. Converse com a Direção e a equipe pedagógica sobre a Doença Celíaca e peça ajuda para que a criança possa permanecer segura no ambiente escolar.
18-Luvas cirúrgicas ( usadas por dentistas, médicos ou mesmo em casa ) e preservativos podem conter farinha de trigo nas embalagens.Cuidado!
19- Leia sempre os ingredientes dos rótulos, pois muitas fábricas ainda estão se adaptando à Lei 10.674 ( que obriga os fabricantes a escrever se contém ou não contém glúten ) e às vezes podemos encontrar erros nas informações.
20- Muitos produtos industrializados já tem a inscrição "Não contém glúten". Infelizmente algumas fábricas desconhecem ou não se importam com o problema da contaminação e continuam vendendo seus produtos, sem uma devida análise da total inexistência de glúten. Às vezes a contaminação pode acontecer durante a plantação e/ou colheita , na armazenagem, no transporte , no processo de fabricação e embalagem.
Um exemplo são os chocolates de uma tradicional fábrica suiça que domina o mercado em nosso país, uma vez que todos ( com glúten e sem glúten ) são embalados nas mesmas máquinas e neste processo pode haver contaminação. Ao invés de separar o empacotamento para não haver contaminação, a Empresa optou por colocar a inscrição " Contém glúten" em todos eles.
21- Sempre entre em contato com o serviço de atendimento ao consumidor (SAC) das empresas quando tiver dúvidas ou for introduzir produtos novos na alimentação do celíaco.
Lembre-se: NA DÚVIDA, NÃO CONSUMA !
22- Certos ingredientes podem estar contaminados ou ser fontes "escondidas" de glúten: amido de milho modificado, amido modificado, proteína vegetal texturizada ou hidrolizada, vinagre de malte, extrato protéico vegetal, molho de soja, dextrina ou malto-dextrina (pode ser derivada de trigo e sofrer separação industrial não completa da proteína ),levedura, fécula, sêmola, carnes processadas, espessantes, molhos roux, etc.
23- Fique atento a qualquer manifestação diferente quando introduzir algum alimento novo à sua dieta . Pode ocorrer maior sensibilidade à outros ingredientes diferentes do glúten.
24- A Hóstia, significado do Corpo de Cristo na religião católica traz farinha de trigo em sua composição. Peça a seu médico ou nutricionista para elaborar um parecer ao responsável da Paróquia, no qual deve ser solicitada a realização da Comunhão através da ingestão de vinho. O celíaco NÃO pode comungar com a Hóstia.
25- Os medicamentos sob a forma de comprimidos ou cápsulas podem apresentar trigo em sua composição; converse com seu médico para substituí-los pela apresentação líquida.
26- Não coloque lado a lado, em recipientes com divisão interna, patês, condimentos e pastas com e sem glúten.
27- Não ofereça ao celíaco "somente a carne" do hamburger, "somente o queijo" da pizza ; não sirva a ele "só os legumes e carnes" de uma sopa feita com macarrão que contém glúten - a contaminação com o glúten já ocorreu.
28- Comida que vá ao forno (exemplo: bacalhau com creme de leite): normalmente coloca-se pão ralado para dar um aspecto dourado de uma forma mais rápida (substituir por um molho branco caseiro, de maisena.- demora mais tempo mas tem o mesmo efeito)
29- Bolos feitos em casa sem glúten: as formas também devem ser untadas e polvilhadas com farinha sem glúten, maisena, fubá, creme de arroz; !
30- Maionese feita em casa: cuidado com o que se adiciona. Em Portugal existe o hábito de colocar um pouco de pasta de mostarda industrial, que contém glúten.
31) Nas cantinas normalmente dizem que a sopa não tem farinha. Mas ao perguntar pelos ingredientes respondem que levou uma "massinha de letras" ou sêmola, por isso pergunte sempre quais são os ingredientes de cada prato.
Por esses e muitos outros motivos, os celíacos e seus familiares precisam estar sempre atentos aos rótulos e às informações sobre produtos lançados no mercado.
A ACELBRA vem trabalhando arduamente no sentido de fazer valer as leis nacionais que protegem os celíacos e de conscientizar a Indústria Nacional sobre a necessidade de produzir alimentos seguros para essa parcela da população.
Por isso, participe ativamente da Acelbra de seu Estado, colaborando nesse movimento de melhoria da qualidade de vida dos celíacos brasileiros.
FONTE: site Rio sem Glútem